Sincofarma SP

Atualização Profissional: A Evolução das Seringas de Aplicação de Injetáveis e a Importância da Capacitação

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Próxima turma do curso de injetáveis é dia 31 de janeiro. Inscrições abertas.

 

A importância dos profissionais farmacêuticos inclui o dever de se atualizar e renovar seus conhecimentos, principalmente nas TÉCNICAS DE APLICAÇÃO DE INJETÁVEIS.

Modernizar, renovar e reciclar são palavras-chave para quem deseja estar em sintonia com as mais recentes inovações do setor. Se você já tem mais de 20 anos de experiência no balcão de farmácia, com certeza já ouviu aquela velha instrução: “Segure como um dardo, mão leve, respire e vai…”

Nos tempos antigos, farmacêuticos e balconistas passavam seus conhecimentos para os novatos, ensinando-os a arte de aplicar medicamentos injetáveis. Para muitos, essa prática não deixa saudades, especialmente no que se refere ao desconforto das injeções aplicadas nos glúteos. No entanto, a evolução das técnicas e dos materiais fez com que esse cenário mudasse completamente.

Quando a injeção é mal aplicada

 

A Evolução das Seringas: Da Inovação à Modernidade

As seringas, criadas em 1853 pelos franceses Charles Pravaz e o escocês Alexander Wood, evoluíram significativamente ao longo do tempo. As primeiras seringas, feitas de vidro e reutilizáveis, eram um item essencial para o trabalho dos profissionais da saúde.

Na década de 60, elas foram atualizadas para versões descartáveis, feitas de materiais mais leves e com êmbolos mais soltos, o que causou certa estranheza entre os farmacêuticos da época.

 

Parte da apostila do Curso de Técnicas de Aplicação de Injetáveis do Sincofarma

A última grande atualização das seringas ocorreu em 2007, com a introdução do protetor azul, um sistema de trava no êmbolo e na agulha, garantindo mais segurança ao profissional durante a aplicação. Se você ainda se atrapalha com esse protetor ou continua “dando petelecos” na seringa, é um sinal claro de que está na hora de se atualizar.

Abertura de embalagemda seringa: parte da apostila do curso de Técnicas de Aplicação de Injetáveis do Sincofarma.

 

Opinião da Professora Veronica

Segundo Veronica Soares, farmacêutica com uma capacitação invejável que inclui coordenadora de curso em universidade, docente e experiência internacional na área, alerta para que

“Após a pandemia, muitas Notas Técnicas foram elaboradas para prevenir contaminações durante a aplicação de medicamentos injetáveis. Caso você ou sua equipe não estejam atualizados sobre essas alterações, é hora de buscar uma atualização.” 

As diretrizes gerais para a aplicação de medicamentos injetáveis por profissionais farmacêuticos incluem o cumprimento rigoroso de boas práticas de manipulação e administração de medicamentos, além da manutenção de protocolos de segurança para prevenção de infecções, principalmente com a inserção de cuidados adicionais devido ao contexto pandêmico.

 

Um dos pontos-chave com base nas normas mais recentes são:

      1. Normas da ANVISA (RDC nº 67/2007):

           

            • A ANVISA, por meio da RDC nº 67/2007, regulamenta a prestação de serviços farmacêuticos, incluindo a administração de medicamentos injetáveis em farmácias e drogarias. Esta norma exige que as farmácias tenham infraestrutura adequada, como espaço físico e condições de higiene, para garantir a segurança na administração de medicamentos.

        1. Boas Práticas Farmacêuticas:

             

              • Durante a pandemia, houve uma ênfase maior nas boas práticas farmacêuticas, com medidas de controle de infecção, como o uso de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), higienização constante das mãos e superfícies, além do distanciamento social.

              • As farmácias que prestam serviços de aplicação de medicamentos injetáveis devem garantir que seus funcionários tenham treinamento adequado e que a prática seja realizada de acordo com as normas de segurança para prevenir infecções e complicações.

          1. Resolução CFF nº 601/2014:

               

                • O Conselho Federal de Farmácia (CFF) define que o farmacêutico pode realizar a aplicação de medicamentos injetáveis em farmácias, desde que seja capacitado para tal e que o procedimento esteja de acordo com as normas técnicas da área da saúde.

                • A resolução enfatiza que a aplicação de injetáveis deve ser realizada com acompanhamento e orientação ao paciente, além de observação da técnica correta de administração.

            1. Treinamento e capacitação:

                 

                  • A capacitação contínua dos farmacêuticos para a administração de medicamentos injetáveis também foi enfatizada. Além de uma sólida formação teórica, a prática de aplicação deve ser realizada de forma supervisionada e com base em protocolos e manuais específicos.

             

            Saiba mais sobre a capacitação necessária para oferecer serviços de aplicação de injetáveis em sua farmácia.

            Inscreva-se para a próxima turma, já do dia 31/01/2024

             

             

             

            Fonte: SincofarmaSP