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Post viraliza com mentira sobre exclusão no Farmácia Popular

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Segundo publicação, governo estaria encerrando programa, quando na verdade unidades descredenciadas não renovaram cadastro ou estavam irregulares.

 

Farmácia Popular descredenciou mais de 9 mil lojas no mês de agosto. Agora, viralizou nas redes sociais uma publicação que deturpa a atitude do governo federal, alegando que a iniciativa foi encerrada “em quase 10 mil lugares”. As informações são do G1.

 

post em questão é um cartaz viralizado há cerca de um mês com a imagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao lado do logo do programa e os dizeres “Faz o L. Governo Lula anuncia o fechamento da Farmácia Popular em quase 10 mil lugares”.

 

A questão é que o conteúdo distorce o noticiado descredenciamento de 9.180 farmácias anunciado no começo do mês de agosto. De acordo com comunicado oficial divulgado pelo Ministério da Saúde, “essas unidades não fizeram a renovação do cadastro ou não apresentaram a documentação necessária para continuar participando do programa”.

 

 

Farmácia Popular mantém 24 mil lojas credenciadas

No mesmo comunicado, a Saúde destacou que o Farmácia Popular continua em funcionamento e conta com 24 mil lojas ativas. “Quase 22 milhões de pessoas foram beneficiadas no primeiro semestre de 2025, com expectativa de atender 26 milhões até o fim do ano”, declara o ministério.

 

Especialista explicou descredenciamentos e suspensões no programa

Em entrevista ao Panorama Farmacêutico, o consultor da Regulariza Farma, Guilherme Mesquistaexplicou que a medida foi adotada para fazer uma limpeza nos cadastros em situações irregulares.

 

“Foram descredenciadas farmácias que já estavam baixadas na Receita Federal, mas ainda constavam no programa. Em paralelo, drogarias que não fizeram o recredenciamento e também não realizaram nenhuma movimentação durante o mês de julho foram retiradas”, explica.

 

Na mesma ocasião foi oficializada a suspensão de outras 5 mil lojas. Sobre essas suspensões, Mesquita afirma que foram atingidas aquelas unidades que, apesar de realizarem vendas pelo Farmácia Popular no mês de julho, perderam o prazo para o recadastramento.

 

“Não foi determinada uma data limite para a regularização. Mas, quanto antes o gestor resolver essa questão, mais rápido poderá voltar a oferecer o benefício aos seus clientes”, aconselha.

 

Fonte: Panorama Farmacêutico
Foto: Reprodução