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Lotes falsos de toxina botulínica e anabolizante são proibidos

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Medicamento para tratar melasma também foi apreendido. Fabricantes desconhecem a origem dos lotes. Saiba mais.

 

A Anvisa determinou, nesta terça-feira (9/9), a apreensão e a proibição do comércio, distribuição e uso de quatro lotes falsificados de toxina botulínica da marca Dysport.

 

A medida foi tomada depois que a Beaufour Ipsen Farmacêutica, verdadeira fabricante do medicamento, informou que encontrou unidades falsificadas dos lotes citados disponíveis no mercado. As unidades falsificadas têm características diferentes dos lotes originais.

 

Confira os lotes e saiba como reconhecer os produtos falsificados:

Produto/Lote Características que diferenciam os lotes falsificados dos originais
Dysport 300U (lote: A53029) Possuem data de fabricação em 01/2024 e de validade em 12/2025, que são diferentes dos lotes verdadeiros.
Dysport 500U (lote: 012371) Apresentam cores, tipo e formatação de fonte na embalagem diferentes, além de erros de ortografia.
Dysport 500U (lote: 013975) 
Dysport 500U (lote: 005162). 

 

Durateston

Um lote falso de Durateston também foi proibido e será apreendido. O medicamento é utilizado para a reposição de testosterona em homens. Produzido por empresa desconhecida, o lote 896206 teve a sua comercialização, distribuição e uso proibidos.

 

A ação fiscal foi determinada depois que a Aspen Pharma Indústria Farmacêutica Ltda., fabricante do medicamento original, comunicou que encontrou unidades do lote falsificado no mercado.

 

As datas de fabricação (01/2025) e de validade (01/2027) estampadas nos lotes falsificados são diferentes do lote original. Além disso, o lote falso não possui as inscrições em braile.

 

Suavicid

O terceiro caso de falsificação se refere ao medicamento Suavicid, utilizado para tratamento de melasma (doença da pele que se manifesta através de manchas escuras acastanhadas que surgem geralmente no rosto). A medida determina a apreensão do lote 4H5481 do Suavicid, de origem desconhecida. Com isso, o lote está proibido de ser comercializado, distribuído e utilizado.

 

A ação foi motivada pela informação da empresa Legrand Pharma Indústria Farmacêutica Ltda., verdadeira fabricante do produto, de que encontrou unidades do lote citado disponíveis na internet.

 

Confira as irregularidades:

  • O lote falso tem a data de fabricação em 01/2025 e a de validade em 01/2027, que são diferentes do lote original.
  • O lote falso apresenta o medicamento em bisnaga de plástico, em vez de bisnaga de alumínio.
  • A cor do produto falsificado é branca, enquanto a cor do original é amarelo-esverdeada.

 

Orientações

Produtos falsificados não oferecem nenhuma garantia sobre o seu conteúdo, origem ou qualidade. Por isso, não devem ser utilizados em nenhuma hipótese.

 

Os profissionais de saúde ou pacientes que identificarem os lotes falsos podem comunicar o fato à Agência, pelos Canais de Atendimento, ou à Vigilância Sanitária (Visa) local, por meio dos canais disponíveis para consulta no portal da Anvisa.

 

Leia a Resolução no Diário Oficial da União, clique aqui.

 

Fonte: Anvisa
Foto: Reprodução