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Sem causa conhecida, condição é caracterizada pela queda de cabelo em áreas localizadas, com falhas arredondadas.
Setembro é o mês de conscientização sobre alopecia areata, condição que afeta cerca de 2% da população, representando 1,2% dos atendimentos dermatológicos no país, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
A doença é autoimune e provoca queda de cabelo em áreas localizadas, formando falhas arredondadas. De acordo com o especialista Daniel Cassiano, diretor da SBD-Regional São Paulo (SBD-RESP), a alopecia não tem causa conhecida, mas pode ter relação genética. “Ela pode estar associada a fatores como estresse, gravidez, traumas físicos, infecções e até outras doenças autoimunes”, explica.
A intensidade da perda de fios varia de pessoa para pessoa. “Em muitos casos, a queda se restringe a pequenas áreas no couro cabeludo. Mas, em situações mais graves, pode atingir todo o couro cabeludo e até regiões como sobrancelhas e cílios”, afirma Cassiano. Ele destaca que as formas mais severas, como a alopecia areata universal — quando há perda total dos cabelos e pelos do corpo —, são raras.
Apesar do impacto visual e emocional, a condição não costuma ser definitiva. “Mesmo em casos extensos, há boa resposta ao tratamento, embora ela possa ser limitada e variar de paciente para paciente”, explica a especialista Jade Cury, presidente da SBD-RESP.
Segundo ela, os tratamentos disponíveis têm como objetivo controlar a doença, reduzir falhas e evitar o surgimento de novas áreas sem cabelo. Entre as opções estão medicamentos tópicos e orais, como corticoides e imunomoduladores, além de fototerapia e mudanças no estilo de vida para lidar com fatores emocionais.
Para Jade Cury, a conscientização é essencial. “Muitas pessoas só procuram atendimento quando os sintomas já estão avançados. O diagnóstico precoce aumenta as chances de resposta positiva ao tratamento.”
Com esse objetivo, a SBD-RESP organiza a 1ª Caminhada de Conscientização sobre Alopecia Areata, no dia 21 de setembro, às 10h, na Avenida Paulista. O evento é gratuito e aberto a associados, pacientes e familiares. A programação inclui percurso de 1,5 km, entrega de camisetas, balões personalizados, água e folhetos educativos.
“Queremos reduzir o preconceito que ainda envolve a alopecia e apoiar os pacientes no enfrentamento da doença”, afirma Jade. “Embora não seja contagiosa nem ofereça risco direto à saúde física, o impacto na autoestima, na vida social e no bem-estar psicológico pode ser enorme.”
As inscrições são limitadas e podem ser feitas no site da SBD-RESP.