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Dívida de R$71M: Rede de farmácias apela para não ir à falência no Brasil em 2025

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Dívida de 71 milhões pressiona rede de farmácias a buscar soluções drásticas para se manter no mercado em 2025

 

Maxxi Econômica enfrenta hoje em dia um dos momentos mais críticos de sua história. A rede gaúcha de farmácias acumula uma dívida de R$ 71 milhões e precisou recorrer à Justiça para tentar evitar a falência em 2025.

O pedido de recuperação judicial permite que a empresa organize suas finanças, renegocie dívidas e busque manter suas operações. O impacto atinge diretamente funcionários, fornecedores e a população que depende da rede para medicamentos essenciais.

Nos últimos anos, a Maxxi Econômica perdeu parte significativa de suas unidades. De 200 lojas, agora mantém cerca de 60, concentradas no Rio Grande do Sul e em algumas cidades de Santa Catarina.

 

 

Contudo, a redução reflete dificuldades de gestão, aumento de custos e efeitos da pandemia sobre o varejo. Porém, a decisão judicial cria espaço para que esses objetivos se tornem possíveis.

O plano de recuperação judicial prevê renegociação de débitos com fornecedores, bancos e credores. A rede pretende vender ativos não estratégicos e reorganizar custos operacionais. A intenção é garantir fluxo de caixa e manter a operação sem interrupções graves.

 

A rede de farmácias vai à falência?

O cenário atual evidencia os riscos do varejo farmacêutico. Empresas que atuam em regiões de menor poder aquisitivo dependem fortemente de crédito e controle rigoroso de estoque. Qualquer choque financeiro pode gerar efeito dominó.

Além disso, a Maxxi já vinha ajustando operações antes da crise, mas eventos recentes como enchentes e inflação pressionaram ainda mais.

Funcionários vivem incertezas. Alguns temem cortes de jornada ou fechamento de lojas. Outros confiam na gestão e acreditam na reestruturação. Porém, a população também sente o impacto. Clientes de cidades menores podem ter acesso reduzido a medicamentos e serviços farmacêuticos.

Por fim, a Maxxi Econômica encara um futuro incerto. A recuperação judicial oferece oportunidade de recomeço, mas dependerá de decisões rápidas, estratégias bem executadas e comprometimento da equipe. Se conseguir, a rede pode se reinventar e continuar servindo a população com o mesmo espírito de décadas passadas, mantendo empregos e atendendo quem precisa.

 

Fonte: TV FOCO
Foto: Reprodução