Depois de décadas em busca da “pílula perfeita” para dormir bem, a ciência pode finalmente ter chegado perto de uma resposta.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) acaba de aprovar no Brasil o lemborexante, um medicamento inovador que promete noites de sono mais longas e naturais.
Desenvolvido por uma farmacêutica japonesa, o fármaco será vendido e deve desembarcar nas farmácias brasileiras nos próximos meses — trazendo esperança para milhões de pessoas que convivem com a insônia.
Novo medicamento promete revolucionar o tratamento do sono com tecnologia japonesa
Diferente dos remédios tradicionais, que forçam o corpo a adormecer por meio da sedação, o medicamento atua de forma inteligente: ele bloqueia a ação da orexina, substância que mantém o cérebro em estado de alerta.
O resultado é um sono que surge de maneira mais fisiológica e mais natural ao corpo, sem a sonolência excessiva ou os riscos de dependência associados a outros tratamentos.

Um estudo da Universidade de Oxford, publicado na revista The Lancet em 2022, classificou o lemborexante entre os melhores medicamentos do mundo para insônia, destacando sua eficácia, tolerabilidade e segurança entre 36 opções avaliadas.
O medicamento é indicado para adultos com dificuldade em adormecer ou manter o sono, com dose inicial de 5 mg, podendo ser ajustada para 10 mg, sempre com prescrição médica. O uso deve ser feito apenas quando houver pelo menos sete horas disponíveis para dormir, evitando efeitos residuais ao acordar.
De acordo com a Associação Brasileira do Sono (ABS), cerca de 73 milhões de brasileiros sofrem de insônia crônica. Com o medicamento, especialistas acreditam que começa uma nova era no tratamento dos distúrbios do sono — mais moderna, segura e com a promessa de noites realmente restauradoras.





