O Sudeste brasileiro é o centro de gravidade do mercado nacional de suplementos alimentares.
De acordo com 1º Levantamento Nacional sobre os Hábitos de Suplementação dos Brasileiros – Soldiers Insights 2025, conduzido pela Soldiers Nutrition, a região concentra o maior volume de consumo de suplementos do país, com destaque para creatina (55,8%) e whey protein (33,2%) como principais prioridades entre os consumidores.
O estudo, que reuniu respostas de 2.735 pessoas em todo o Brasil entre 29 de setembro e 10 de outubro de 2025, analisou hábitos de compra, motivações e perfis de uso, e mostra que o Sudeste, além de ser o maior mercado em volume, também é o mais diversificado, refletindo a maturidade do público local e a consolidação de novos comportamentos de consumo.
Sudeste é o termômetro do mercado nacional
Os dados do Soldiers Insights indicam que o Sudeste reúne o público mais representativo da pesquisa, com 58,1% dos respondentes. A região também lidera o consumo regular, com 77% dos participantes declarando suplementar todos os dias, e 53% treinando pelo menos cinco vezes por semana.
“O Sudeste é o coração econômico e comportamental do setor. É aqui que surgem as tendências que depois se espalham pelo país, tanto em comportamento quanto em consumo digital”, explica Rafael Pereira, head de marketing da Soldiers Nutrition.
A creatina é a prioridade de 55,8% dos respondentes, seguida pelo whey protein (33,2%), enquanto as vitaminas aparecem com 6,8%. Esse equilíbrio indica que o consumidor do Sudeste não apenas adota novos suplementos, mas mantém um portfólio variado, misturando produtos de performance, estética e saúde preventiva.
Poder de compra e consumo consciente
O levantamento mostra que os consumidores do Sudeste têm o maior ticket médio do país: 41% gastaram mais de R$ 500 em suplementos no primeiro semestre de 2025, percentual acima da média nacional revelada pela pesquisa, de 37,4%.
Além disso, 89% afirmam que o preço influencia, mas não determina a escolha – a reputação da marca e a confiança no produto são os fatores decisivos.
Esse comportamento revela um público exigente e informado, que pesquisa, compara e valoriza laudos e comprovações técnicas antes da compra.
Segundo dados da ABIAD (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Suplementos Alimentares), o Sudeste responde por mais da metade do faturamento do setor no Brasil, o que reforça sua relevância estratégica. Somente em São Paulo, por exemplo, o segmento já movimenta bilhões de reais anuais, impulsionado pela digitalização do consumo e pela profissionalização das marcas nacionais.
Creatina e whey lideram
Enquanto a creatina confirma seu avanço nacional, o Sudeste mantém o maior percentual de consumidores de whey protein entre todas as regiões. O suplemento é citado por um terço dos entrevistados como principal produto de uso, reflexo da tradição de academias, personal trainers e centros de performance que marcam a cultura urbana de estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
O Soldiers Insights destaca que a convivência entre creatina e whey é um sinal de maturidade do consumidor, que entende a função complementar dos produtos e já adota uma suplementação mais técnica e equilibrada.
“O público do Sudeste é o que mais demonstra conhecimento sobre o papel de cada suplemento na rotina. Essa diversificação é o que sustenta a força do mercado regional”, aponta Pereira.
Perfil do consumidor do Sudeste
Disciplina: 77% suplementam diariamente;
Poder de compra: 41% gastaram mais de R$ 500 no primeiro semestre de 2025;
Treino intenso: 53% praticam atividade física ao menos 5x por semana;
Critério de compra: 89% priorizam qualidade e reputação da marca;
Suplementos mais consumidos: creatina (55,8%), whey (33,2%), vitaminas (6,8%).
Nota metodológica
Levantamento online realizado entre 29 de setembro e 10 de outubro de 2025, com 2.735 respondentes de todas as regiões do Brasil. A amostra é não probabilística, composta por consumidores de suplementos, praticantes de atividade física e público geral, recrutados via mailing, redes sociais e comunidades digitais. As respostas são anônimas e utilizadas exclusivamente para fins estatísticos.





