Ana Luisa Vilela ressalta a importância de buscar orientação médica
Na luta pelo emagrecimento, pessoas seduzidas por produtos mais baratos acabam injetando substâncias sem procedência conhecida. Em entrevista ao Conexão Record News, a nutróloga do Hospital das Clínicas da USP (Universidade de São Paulo) Ana Luisa Vilela alerta sobre os riscos de comprar canetas emagrecedoras falsificadas e sem prescrição médica.
“A diferença entre um medicamento e um veneno é a dose. O que a gente vê no dia a dia são misturas de substâncias que provocam algum efeito no organismo, mas isso é um risco enorme”, afirma.
A nutróloga reforça que “é um remédio injetável, então não tem barreiras gástricas para diminuir a absorção e vai direto na corrente sanguínea com efeito muito rápido”. Dessa forma, é crucial “saber a procedência, poder rastrear [o medicamento] e ter um profissional de saúde que garanta a procedência, a receita e a dose correta” para um tratamento mais seguro.
Apesar de ser um remédio revolucionário no tratamento da obesidade, “não é para todo mundo” e é preciso “avaliar caso a caso”, afirma a doutora. Ana Luisa conclui que “nenhum medicamento substitui bons hábitos”. Assim, mesmo com o uso das canetas emagrecedoras é importante fazer exercício físico e ter um controle alimentar.





