2021-12-14 12:46:36
Liliane Barros traz em sua crônica desta semana os famosos MIP’s e a importância da atuação do farmacêutico nas suas orientações.
É sabido que os MIP’s são aqueles remédios disponíveis e vendidos livremente em farmácias e drogarias, pois não há necessidade de apresentação de receita médica, odontológica ou de outro profissional qualificado em saúde. Porém, os MIPS são medicamentos que podem ser utilizados pelos clientes, mas que não são isentos de orientação.
Esta parte cabe aos farmacêuticos para orientarem e conversarem sobre qual a posologia, armazenamento correto, interações medicamentosas, reações adversas, dosagens e esclarecer as dúvidas que com certeza virão, assim poderemos garantir o melhor resultado farmacoterapêutico.
Em algumas situações os clientes selecionam medicamentos para, por exemplo, um estado gripal e quando vamos acompanhar e verificar vemos na cestinha vários nomes comerciais, mas que tem o mesmo princípio ativo.
E lá vem o desastre e talvez uma super dosagem!
A farmácia, na figura do farmacêutico, deve assumir o papel que lhe é devido: orientando, esclarecendo, explicando os riscos de utilizar estes medicamentos sem a orientação devida.
A farmácia é um estabelecimento de saúde e realizando o nosso papel, estaremos divulgando à população o quanto eles podem utilizar as farmácias e os serviços oferecidos. Promoveremos o uso racional de medicamentos!
O profissional capacitado irá identificar o que será necessário para o cliente/paciente: o atendimento e acompanhamento na farmácia ou um encaminhamento a um especialista.
Esta é a realidade de muitos profissionais em outros países, onde qual um no seu âmbito, colabora para a saúde e bem-estar da população.
Dica: O consultório farmacêutico é uma realidade é está assegurado pela legislação que cito a seguir.
Lei nº 13.021/2014 que dispõe sobre o exercício e a fiscalização das atividades farmacêuticas. No artigo 2º destaca: entende-se por assistência farmacêutica o conjunto de ações e de serviços que visem a assegurar a assistência terapêutica integral e a promoção, a proteção e a recuperação da saúde nos estabelecimentos públicos e privados que desempenhem atividades farmacêuticas, tendo o medicamento como insumo essencial e visando ao seu acesso e ao seu uso racional.
E outra: Resolução CFF nº 585/2013 que regulamenta as atribuições clínicas do farmacêutico. No artigo 7º informa: são atribuições clínicas do farmacêutico relativas ao cuidado à saúde, nos âmbitos individual e coletivo: (…) VII – Prover a consulta farmacêutica em consultório farmacêutico ou em outro ambiente adequado, que garanta a privacidade do atendimento.
As consultas também podem ser realizadas pelo SUS.
Com as dicas da semana vamos pensar nos serviços oferecidos e na possibilidade e necessidade de amplia-los.
Fico por aqui!
Até a próxima semana com mais dicas magistrais!!!
Gratidão!
Dra. Liliane Barros
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