Sincofarma SP

Aplicar Vacina nas Farmácias é uma tendência mundial

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2021-05-12 12:01:25

 

O Sincofarma tem a chancela do ICTQ para formar e habilitar os farmacêuticos nas técnicas de vacinação com cursos todos os meses.

 

O fato é que é não tem volta. As farmácias que desejam estar no contexto do conceito de saúde e estar disponibilizando os serviços farmacêuticos, deverão incluir em sua lista de disponibilidade a aplicação de Vacina. A imunização contra o Covid-19 é um dos maiores apelos para os estabelecimentos farmacêuticos estarem preparados para atender à população.

Quanto mais que se diminui a fase da faixa etária para tomar a vacina, mais se aumenta o número de pessoas desejosas e necessitadas na imunização. O Brasil está correndo atrás do prejuízo por ter se atrasado no processo e trabalha agora com novas produções a nível nacional de vacina. É o caso da Fiocruz.

A Fundação Oswaldo Cruz deve começar a fabricar a vacina da Oxford/AstraZeneca contra a Covid-19 com o ingrediente farmacêutico ativo (IFA) totalmente produzido no Brasil no dia 15 de maio. A ação acaba com a necessidade de importação da matéria-prima de um imunizante. A previsão foi feita pelo vice-presidente da Fiocruz, Mario Moreira, em entrevista coletiva do Ministério da Saúde na última semana. A fundação está em condições de produzir o IFA e já obteve a certificação de boas práticas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

 

“Vamos ter que produzir lotes de validação acertados com procedimentos internacionais, e a partir daí a gente já começa a produzir em escala industrial. A expectativa é que em outubro tenhamos a liberação para entregar estes lotes produzidos de maio em diante”, disse Moreira. A produção com o IFA nacional é resultado de um acordo de transferência de tecnologia entre a Fiocruz e o consórcio formado pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca. Até o momento as doses produzidas dependem de IFA importado da China.

 

Segunda-feira o Ministério da Saúde iniciou também a distribuição de mais um lote da vacina Covid-19 da Pfizer/BioNTech, com 1,12 milhão de doses, destinadas à primeira aplicação em pessoas com comorbidades, gestantes, puérperas e pessoas com deficiência permanente. Todos os estados e o Distrito Federal receberão o imunizante de forma proporcional e igualitária.

 

Falta de matéria-prima

A lentidão no envio de substâncias tem dificultado o andamento da imunização no Brasil. Na entrevista coletiva, o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, foi perguntado sobre as ações para acelerar a liberação dos IFAs pela China diante do quadro da previsão do Instituto Butantãan de cessar a produção da Coronavac na semana que vem pela falta da matéria-prima, anunciada pelo diretor da instituição, Dimas Covas.

 

“O governo federal trabalha sempre junto com Instituto Butantan. Estamos sempre junto com eles para monitorar o recebimento dos insumos. O ministro [Marcelo Queiroga] esteve presente hoje com o embaixador chinês [Yang Wanming]. Estamos sempre conversando quer com embaixada em Pequim ou com embaixador chinês no Brasil”, disse o secretário executivo.

 

Contudo, Cruz acrescentou que o Ministério da Saúde não tem ainda informações do governo chinês quanto ao envio de IFAs. O secretário executivo apresentou um balanço das vacinas contra a covid-19 adquiridas. Até o momento, haveria 532,5 milhões de doses contratadas (Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br).

 


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