Sincofarma SP

Matéria intitulada empurroterapia generaliza o principal ponto de saúde da população.

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2021-05-17 19:25:38

 

Fato é que números a favor de audiência é a principal preocupação com os canais de tv aberta. Esquecem de ver lado que pesa mais a balança dos estabelecimentos essenciais à saúde, o dos serviços da Farmácia.

 

Apresentar uma pequena reportagem com algumas pessoas envolvidas, não pode representar as 80 mil farmácias do Brasil que lutam pela ética, conduta e responsabilidade. Dar ibope a esta matéria é se preocupar com algo que é totalmente isolado.

Um dos primeiros locais que qualquer cidadão procura quando está com algum problema de saúde é a farmácia. Seja uma drogaria ou manipulação, e sendo considerado “comércio essencial” durante o momento pandêmico que o mundo atravessa. No Brasil, os profissionais são expostos ao atendimento ao público incriminando o seu direito da vacina.

São mais de 220mil farmacêuticos e talvez este número possa duplicar quando juntamos os demais profissionais do caixa, balcão, manipulação, encapisuladores, limpeza e tantos outros que estão presentes no cotidiano das pessoas. Aqui está uma excelente pauta para uma matéria do fantástico, porque esse fato é real para todas os estabelecimentos com total risco de contaminação.

O fato de generalizar este número com algumas atitudes através de comportamento de venda de genérico ou bioequivalente, intitulada “empurroterapia” é muito apelativo e perigoso. As farmácias são locais de saúde que cada vez mais estão se posicionando como indispensáveis para a colaboração do sistema único de saúde – SUS, desde o mais simples serviço que é conseguido se resolver pelo atendimento farmacêutico, como o mais imprescindível neste momento como é o de vacinação.

O empenho do profissional farmacêutico para decifrar receitas com caligrafias ilegíveis e a correção de posologia também seria uma outra pauta interessante para o fantástico.

Não colocando em causa o jornalismo, fundamental para a população que necessita para abastecer de informação. Porém, neste mesmo canal que se utiliza de todos os programas para vender produtos, talvez as mesmas vitaminas apresentadas na matéria utilizando da popularidade de apresentadores, reality show entre outros que faturam infinitamente maior, é prudente um melhor levantamento de fatos.

O respeito deve ser ressaltado nesta matéria, principalmente avaliando o número de estabelecimentos que utilizam desta prática irresponsável versus à apuração das farmácias e drogarias que mantem seus princípios e valores e que fazem jus ao seu conceito de saúde e atendimento diário à toda população deste país.

O principal fiscal é sempre o consumidor, que deve avaliar a necessidade e interesse que impera no comportamento do ser humano não apenas dentro do estabelecimento farmacêutico.