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Inteligência artificial auxilia trabalho do farmacêutico clínico

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2021-08-06 11:38:25

 

Alinhada com a regulamentação sobre a atuação do farmacêutico na área clínica, a startup Norham tem se destacado no auxílio ao farmacêutico clínico a fim de aumentar eficiência, prevenir erros e reduzir custos no ambiente hospitalar.

 

A farmacêutica Ana Helena Ulbrich, uma das fundadoras da startup, explica que o sistema inteligente com base em um algoritmo detecta, entre outros aspectos, potenciais erros de prescrição de medicamentos, gerando maior segurança ao paciente.

“A inteligência artificial gera um score de acordo com a densidade e a distância entre os pontos de dose/frequência mais comumente prescrito para cada medicamento, sendo o zero os mais comuns, os pontos mais densos, e o três os mais incomuns, menos densos. Através das diversas funcionalidades, contando com auxílio da IA é possível priorizar as prescrições com o maior risco de erro. Além disso, ele traz diversos alertas, como duplicidades, interações medicamentosas, incompatibilidades em y, alergias, reatividade cruzada, entre outros, qualificando a avaliação do farmacêutico e diminuindo o tempo despendido para essa tarefa por integrar as informações em um único sistema.”

A startup sem fins lucrativos cobra apenas de leitos privados, sem custo para os leitos do SUS. Como consequência dos resultados aparentes, que registra o aumento significativo de avaliações, com o mesmo número de farmacêuticas, e aumento também da aceitação das intervenções realizadas, surgiu a Norham Care um conjunto de funcionalidades que inclui inteligência artificial em textos clínicos. O sistema é capaz de destacar informações importantes nas evoluções clínicas como eventos adversos, medicamentos, sintomas e doenças.

“A Norham está sendo utilizada em mais de 20 hospitais já tendo sida avaliadas mais de 50 mil prescrições e mais de 24 mil vidas impactadas. Nossa ideia é converter o lucro da Norham em implantação de melhorias para o SUS, de forma gratuita. O foco é entregar a nossa solução para as pessoas que potencialmente não teriam acesso, criando uma tecnologia inclusiva.”

A equipe tem feito demonstrações em hospitais de todo Brasil e tem mantido contato com farmacêuticos da Austrália e China para entender as diferentes abordagens da farmácia clínica internacionalmente. As iniciativas bem-sucedidas levaram a NoHarm a participar de um reality show de empreendedorismo – e Ana Helena pede o apoio dos farmacêuticos que poderão votar em outubro, ampliando a divulgação do que tem sido feito na área farmacêutica em diferentes regiões do país.