Sincofarma SP

Como foi o bate-papo sobre como atender o fiscal

Compartilhe:

Facebook
LinkedIn
WhatsApp

2021-01-27 19:00:19

 

Uma animada conversa com quem já esteve em visita nas farmácias pela Covisa: Gislene Luz. Se perdeu este importante momento, pode rever no canal do Sincofarma no YouTube.

 

Um vídeo que poderia ser um podcast de cabeceira. Ouvir sempre que quiser. Gostoso, divertido e esclarecedor. Dra. Gislene Luz é até conhecida simplesmente por “Gi”. Iniciou sua palestra fazendo questão de retirar o título de doutora, por estar entre colegas.

Atuou mais de 16 anos na Vigilância Sanitária, e já esteve do outro lado como fiscal da Covisa, conhecendo muitas farmácias da grande São Paulo.

O tema foi: O que fazer para atender o fiscal da Vigilância.

A mineira já inicia arrancando lágrimas, na grande emoção, quando Gislene leu a mensagem de abertura do seu antigo convite de formatura, resgatado da sua graduação. Enfatizou a ética do profissional farmacêutico, com o amor-próprio da sua história.

ÉTICA – ORGULHO DA SUA PROFISSÃO AO RECEBER A FISCALIZAÇÃO

A palestra foi online, para obedecer o protocolo de cuidados contra Covid-19. Atendeu centenas de pessoas, que juntas estavam na sala digital. Mas cada um no seu quadrado.

Gislene viajou pela história da Vigilância Sanitária no Brasil. Mostrou, como é de se exaltar, a dignidade no seu momento impune pela consciência limpa em seu trabalho.

 

 Ética não se legisla.

 

Exemplos, casos, história política, leis, portarias e normas, foram alguns dos assuntos que Gislene conta em sua verdadeira aula sobre a Anvisa. E a importância das farmácias e os seus farmacêuticos. “Quanto você cobra para assinar” faz ela um sinal de repreensão com a cabeça à essa banal pergunta. Reconhece o grande trabalho que o Conselho fez, ao valorizar o profissional. Ainda lembrou Dirceu Raposo, com a sua grande visibilidade da Anvisa.

 

QUEBRAR O GELO COM O FISCAL 

Como tudo na vida, é a maneira com que se conduz o processo que poderá nortear seu percurso. Quem não tem história para contar dos absurdos que se existia dentro de uma farmácia?

E a evolução da legislação mostra essa necessidade, por questão de saúde. Os exemplos de Gislene faz muita gente se identificar e voltar no tempo. Hoje, dar razão à muitas RDC’s.

Seja cortes, gentil educado. É dizer as regras básicas da educação: bom dia, boa tarde, obrigado, enfim, o mínimo para se iniciar o relacionamento.

 

ATÉ ONDE VAI O MEU LIMITE

 

“Faz 20 anos que estou aqui e nunca ninguém veio aqui”. Este é o momento que Gislene Luz apresentou as competências de cada setor. “Durante muito tempo, no exercício da fiscalização, a gente se equivocou quando a gente quis se meter no exercício da profissão”.

O fiscal não deve mostrar ao profissional o que falar, vestir ou demais atitudes que devem ser regidas pelos órgãos competentes, CFF ou CRF. O papel da vigilância é de  regulamentação sanitária “você não pode fazer isto dentro deste estabelecimento” apontou a diferença,  a representante da fiscalização.  Mostrou até onde pode ir o limite do profissional e onde poderá chegar o limite de um fiscal, sem gladear.

“Onde isso está escrito?” no momento certo você vai argumentar tecnicamente, diz Gislene.

 

As principais perguntas foram:

  • Funções das agências regulatórias;
  • Várias questões sobre as cabines para sensibilizantes;
  • Legislação para manipulação veterinária;
  • Consulta Pública sobre os exames laboratoriais em farmácias;
  • Venda de alheios em farmácias;
  • Discrepâncias entre legislação e fiscalização.

 

 QUEM NÃO PODE COM A MANDINGA NÃO CARREGA PATUÁ

Quando o bicho pega. Gislene utiliza muito este bordão nos seus causos, e vamos a mais um: desta vez é de uma farmacêutica que desejava montar sua própria farmácia.  A preocupação dela era mais quanto se gastava para abrir este treco.  E Luz com sua colega, foram puxando pela inspeção, com a desejosa empreendedora, sobre suas capacidades. As fiscais tentavam mostrar a importância daquele negócio, que era para o público que confia em farmácia de manipulação. Mas ela insistia nos custos.

Quando, de repente, ao avaliar uma ficha de produção, a suposta profissional não sabia a diferença entre tintura e o extrato glicólico.

O bicho verde despertou de dentro das moças, e azedou o processo de vistoria. Deixou claro a falta de noção do profissional, provocando o risco à saúde da população. “A gente passava por circunstância que tinha muito vontade de interditar o profissional” e assim mostra a relevância das competências do responsável do estabelecimento.

 

OUTROS TÓPICOS DA LIVE
  • Conheça as normas, e muito bem!
  • RDC 67
  • Documentação – o seu cartão de visita!
  • Domine conceito: Monitorar, Calibrar, Certificar e Evidencias

 

EQUILÍBRIO EMOCIONAL 

Tudo é baseado em equilíbrio. Não interprete. A certeza que tudo correrá bem. Você tem que mostrar o seu saber.

Podia ser finalizado esta história com “e foram felizes para sempre”, se os profissionais, empresários, colaboradores das farmácias ouvirem, entenderem e assimilarem, nesta palestra da Gislene Luz,  as suas capacitações e obrigações aliados às responsabilidades do serviço prestado à população.

É no equilíbrio que a paz é alcançada.

Com muito bom humor e muito conhecimento técnico, Gislene respondeu à todos os participantes da sala virtual, e, ainda os que acompanharam via YouTube. Foi uma super aula de como atender os fiscais da Vigilância Sanitária.

 


Assista este bate papo em nosso Canal do Youtube