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Polícia apreende 30 mil placebos que eram vendidos em supermercados como medicamentos

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2021-02-02 13:34:51

 

O Grupo Interinstitucional de Combate aos Crimes Contra a Ordem Tributária (GRINCOT) realizou uma apreensão de placebos que eram vendidos como medicamentos em distribuidoras, na quinta-feira (28/01), em Teresina, Piauí. De acordo com o delegado João José, mais de 30 mil produtos foram confiscados em uma ação.

“Eles eram vendidos tanto em supermercados como em mercearias, dizendo que curam AVC e outras doenças, que servem para emagrecer. Todas falsas promessas”, destacou o delegado, em matéria publicada no G1.

Nesse sentido, o delegado reforçou: “São vários produtos oferecidos à sociedade que não levam a nada, não curam nada. Estão enganando à sociedade, é um crime contra a relação de consumo, que causa muitas vezes até a morte”, afirmou José.

Vale reforçar que, como revelou o delegado, além de os medicamentos não terem nenhuma eficácia, eles estavam sendo vendidos de forma ilegal em supermercados e mercearias, contrariando uma regulamentação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), pois, a determinação é que fármacos só podem ser comercializados em farmácias ou drogarias, com a presença de um farmacêutico.

Segundo José, os dois laboratórios que fabricavam os produtos, localizados na zona rural daquela cidade, já haviam sido interditados. Inclusive, uma interdição aconteceu por meio da Anvisa, entretanto, ambos violaram essa medida e continuaram produzindo os medicamentos clandestinamente.

Sanções

Ao G1, o delegado disse que fiscalização aos laboratórios em que os fármacos foram fabricados foi reforçada. De acordo com ele, após as investigações os responsáveis poderão ser presos.

Ação do Procon

Além da polícia, o Procon também participou da ação nos laboratórios. Segundo o chefe da entidade daquela região, Arimatea Arêa Leão, a ação de fiscalização teve sucesso. “Nosso trabalho é garantir a proteção dos consumidores. Hoje conseguimos tirar de circulação quase trinta mil produtos impróprios para uso, um trabalho em conjunto do Procon com outras instituições e quem tem levado resultado à sociedade”, disse ele, em matéria publicada no portal GP1.

 

Dúvidas, orientações ou esclarecimentos, entre em contato com o departamento jurídico do Sincofarma/SP:

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