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Ranking define os dez medicamentos mais valiosos do mundo

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2020-10-06 13:01:44

 

Laboratório Eli Lilly, com o medicamento Tirzepatida, para obesidade, liderou o ranking dos medicamentos valiosos da indústria farmacêutica.

 

A Tirzepatida, remédio para diabetes e tratamento de obesidade da Eli Lilly, venceu a disputa entre os projetos de Pesquisa & Desenvolvimento mais medicamentos valiosos no pipeline da indústria farmacêutica (US$ 7,8 milhões).

O ranking é da EvaluatePharma e reúne os dez remédios inovadores, com base no faturamento líquido.

O valor total dos Top 10 é de US$ 58 milhões.

Poderosas da indústria farmacêutica

A Novartis detém o segundo ativo do setor (US$ 7,4 milhões), com o medicamento para doenças cardíacas Inclisiran, adquirido da The Medicines Company em janeiro deste ano.

A lista é mais uma vez dominada por empresas com grande poder de capitalização, com apenas quatro projetos vindos de empresas de biotecnologia de médio porte.

É o caso da Argenx, com seu imunossupressor Efgartigimod, para pacientes com miastenia grave, que ocupa a terceira colocação (US$ 5,6 milhões).

Já o inibidor da tirosina quinase 2 (TYK2) BMS-986165, da Bristol-Myers Squibb (US$ 5,6 milhões), vem na quarta posição e aposta em um expressivo crescimento no combate à psoríase.

Em quinto lugar está o ALN-HBV02 (US$ 5,4 milhões), da Vir Biotechnology, em colaboração com a Alnylam Pharmaceuticals, remédio utilizado para o tratamento da infecção crônica por hepatite B.

A droga para Alzheimer Aducanumabe, da Biogen, ocupa a posição seis, com valor de US$ 5,4 milhões.

A companhia permanece, então, otimista com as chances de regulamentação junto à FDA, no que poderia ser, portanto, o mais novo tratamento da doença de Alzheimer em mais de 15 anos.

O Belantamabe Mafodotina, da GlaxoSmithKline (GSK), para mieloma múltiplo vem na sétima posição (US$ 5,3 milhões), seguido do LN-144 (US$ 5,2 milhões). A droga da Iovance Biotherapeutics é voltada para o tratamento de melanoma avançado.

Já em nono estão o AK002 (US$ 5,1 milhões), da Allakos, para esofagite e gastrite de fase III.

E por fim, completa a lista o Risdiplam, da Roche, terapia para tratamento de atrofia muscular espinhal , no valor de US$ 5 milhões.