2020-06-29 14:51:40
Pelos sites de farmácia, pesquisa demonstra que devemos ter atenção aos descontos concedidos.
O Procon-SP realiza anualmente, através do Núcleo de Inteligência e Pesquisas da Escola de Proteção e Defesa do Consumidor – EPDC, uma pesquisa relativa aos preços de medicamentos, a qual procura relatar ao consumidor sobre as diferenças encontradas comumente.
O levantamento foi feito com medicamentos de referência, que tem permissão para venda online e que não precisam de aviso introdutório de receitas. A consideração de preços foi colocada conforme anúncio do fornecedor, sem levar em conta descontos e fretes. Genéricos não estavam presentes nas pesquisas.
Alterações encontradas nos preços
As comparações foram feitas por datas e estabelecimentos. Entre os dias 31/03 e 04/05, medicamentos com grande fluxo de venda pelo público, como Novalgina, Luftal e Postan, tiveram seus valores comparados em grandes redes, como Ultrafarma, Onofre e Drogaria SP.
Segundo a verificação, as mudanças nos preços finais, tanto aumento quanto a redução, são consequentes dos descontos concedidos pelas farmácias.
Reajustes dos valores
Através da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprova o índice de reajuste dos preços dos remédios anualmente. A partir disso é aprovado o PMC, que lista os preços máximos para venda, atualizado a cada mês.
Visando o valor máximo para o comércio dos medicamentos, preços superiores são irregulares, porém os descontos concedidos podem variar com critérios livremente determinados pelos fornecedores.
Os especialistas que fizeram a pesquisa acreditam que a livre concorrência no mercado é saudável, porém o teto estabelecido pelo órgão regulador poderia ser mais baixo, visto serem vendidos pelos estabelecimentos com um valor muito mais baixo, não garantindo a regulação apropriada.
Veja a pesquisa na íntegra aqui!
Informações retiradas do Procon-SP