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Qual a diferença entre o medicamento original e o genérico?

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2020-09-14 10:30:30

 

A escolha da medicação pode ser feita pelo princípio ativo ou pela marca. Entenda o que diferencia o medicamento genérico do original.

 

Muito se fala entre custo-benefício dos remédios genéricos em relação aos remédios originais. Mas você sabe quais são as diferenças existentes entre esses dois tipos de medicamentos? Claro, os próprios nomes já dizem. Um se trata da versão original e o outro da versão genérica.

Conheça as diferenças e semelhanças entre os dois tipos e entenda o que cada um oferece para o consumidor. Ao final da leitura, aproveite as vantagens e benefícios do cupom Droga Raia para comprar na farmácia on-line com desconto em medicamentos e cosméticos.

O que são medicamentos genéricos?

Você sabe a diferença entre os medicamentos similares, genéricos e originais?

Os medicamentos originais, também conhecidos como medicamentos de referência, são fabricados de modo exclusivo por uma determinada marca comercial conhecida no mercado e são produzidos exclusivamente por ela durante um tempo estipulado.

Quando o prazo de exclusividade da produção daquele determinado remédio termina, os medicamentos similares entram em cena. A partir daí, a concorrência é aberta e os remédios passam a ser produzidos com nomes diferentes e por marcas diferentes. Os similares possuem o mesmo princípio ativo, as mesmas indicações e modo de uso. Esse tipo de remédio só pode ser comercializado quando a marca consegue um registro na ANVISA comprovando a sua equivalência ao original.

Os medicamentos genéricos não possuem nome comercial. Eles são conhecidos apenas pelo nome do princípio ativo dos respectivos remédios. Os genéricos possuem a mesma dose e forma farmacêutica e são administrados da mesma maneira que os originais. Eles são facilmente identificáveis nas prateleiras das farmácias pela já conhecida letra G (símbolo dos genéricos) estampada numa faixa amarela.

É importante lembrar que, antes de chegarem na farmácia e estarem prontos para a venda, os três tipos são testados e certificados pela ANVISA.

O remédio genérico faz o mesmo efeito do que o original?

Quando o remédio genérico passou a ser comercializado no Brasil, há cerca de 20 anos, começaram a circular mitos e rumores de que ele não possuía os mesmos efeitos práticos dos originais, não conseguindo, por sua vez, atingir os mesmos resultados satisfatórios que os remédios de referência.

Isso pode ser explicado à cultura de compra do brasileiro, que agrega valor à sua percepção na hora de comprar os itens mais caros, considerando-os melhores ou mais eficazes pelo simples fato de terem os preços mais elevados. Porém, isso não passa de um mito, que, inclusive, tem perdido a sua força, sobretudo, na última década.

As pessoas, finalmente, descobriram que podem sim pagar mais barato por um remédio e que terão o mesmo efeito no tratamento. Ou seja, não é o preço que determinará como o remédio responderá às suas necessidades.

O que, eventualmente, pode ocorrer é um problema de lote e esse problema pode acometer qualquer tipo de remédio, seja ele genérico, similar ou original. Caso o consumidor note que o remédio comprado não está funcionando como deveria, ele pode alertar o farmacêutico ou pedir uma fiscalização no site da ANVISA para que a entidade constate se há ou não um problema de fabricação.

Por que o medicamento genérico é mais barato?

Uma das explicações mais plausíveis para responder esta pergunta é o fato de que os genéricos não precisam passar pelos estudos clínicos que costumam custar milhões de dólares e demoram bastante tempo para serem concluídos. Todo esse processo encarece o preço do medicamento e quem paga a conta é o consumidor final.

Os genéricos passam pelos já citados testes de equivalência, ou seja, a ANVISA atesta e comprova que aquele medicamento genérico possui os mesmos princípios ativos do medicamento original, tendo, por sua vez, a mesma ação no tratamento do paciente.

Os testes de equivalência são feitos em laboratórios e neles os remédios genéricos precisam ter, além dos mesmos princípios ativos, a mesma ação no organismo do paciente, a mesma forma farmacêutica, a mesma via de administração e provar que são estáveis, isto é: não sofrem alterações com o passar do tempo.

Uma vez aprovado pelo laboratório, três lotes são enviados à ANVISA que fará outros testes no remédio a fim de obter novos resultados e comprovar aqueles obtidos pelo laboratório. O ensaio de bioequivalência é um dos principais testes feitos pela ANVISA. Nesse teste, o genérico é administrado em voluntários. Parte das pessoas toma o genérico e a outra parte toma o original. No fim, os resultados e exames de sangue dos voluntários são comparados para atestar a equivalência do genérico.