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OMS divulga orientações para uso de máscaras profissionais

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2020-04-07 16:01:33

 

A orientação é para uso entre profissionais de saúde e pessoas com sintomas. Governos que recomendam uso irrestrito devem passar as devidas diretrizes sobre higienização e descarte. 

 

Ontem, dia 06, foi publicada pela Organização Mundial da Saúde uma declaração orientativa sobre o uso das máscaras profissionais durante a pandemia de coronavírus.  

As indicações são que as máscaras devem ser exclusivamente utilizadas pelos profissionais de saúde. Segundo a organização, o uso ilimitado das mesmas pode causar uma falsa impressão de segurança e causar negligência em outras medidas fundamentais de prevenção. 

Pessoas que apresentam os sintomas do Covid-19 também devem usar as máscaras, segundo orientações da OMS. Já os que não apresentam os sintomas, devem atuar nas prevenções de higienização das mãos, distanciamento social, cobrir nariz e boca ao espirrar e tossir, evitar tocar boca, nariz e olhos. 

No documento também são citadas as atuais pesquisas comprovativas sobre a transmissão do vírus por assintomáticos e pré-sintomáticos, que colocam o uso de máscaras por estas pessoas como forma benéfica de controle, porém indicam os riscos a partir desse uso, como a auto contaminação, a partir do toque no material contaminado, as possíveis dificuldades respiratórias que são ocasionadas por alguns materiais, a falta do material para os profissionais de saúde, bem como a negligência em outras formas primordiais de prevenção.  

Recomendações para uso irrestrito 

A Organização Mundial da Saúde, ao reconhecer as recomendações de uso irrestrito por influências locais de alguns países, sugere que os devidos órgãos de saúde sejam claros sobre o propósito da utilização. 

Os governos devem passar à população as diretrizes apropriadas sobre higienização e descarte das máscaras. 

A OMS também declara que está contribuindo com as pesquisas referentes ao uso de máscaras caseiras, como forma de contenção da disseminação do vírus, porém ainda sem um posicionamento firme, visto que ainda não há evidências suficientes, para orientações contra ou a favor do uso. 

 

Com informações da OMS – Organização Mundial da Saúde