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Diabéticos têm de redobrar atenção com doenças cardiovasculares

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2019-09-23 12:15:08

 

Cada vez mais, a classe médica se preocupa com a relação entre o diabetes e problemas cardiovasculares.

 

Estudos apontam que o excesso de açúcar na corrente sanguínea pode provocar lesões nos tecidos das artérias, permitindo que placas de gordura se instalem nos vasos sanguíneos e aumentem as chances de infarto, Acidente Vascular Cerebral (AVC) e aneurismas.

Levantamento realizado pela Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) indica que aproximadamente 13 milhões de pessoas vivem com a doença no Brasil.  Segundo o doutor Diego Gaia, coordenador de Cardiologia do Hospital Santa Catarina, pacientes com diabetes precisam fazer o monitoramento constante do nível de açúcar no sangue, além de cuidar da alimentação e praticar atividades físicas.

“É importante que o paciente entenda que não deve ingerir grandes quantidades de gordura e doces, para evitar o acúmulo dessas substâncias no organismo. Além disso, é fundamental que se faça atividades físicas para ajudar o organismo a eliminar essas substâncias tóxicas”, diz. O paciente deve, também, ficar atento a sintomas como tontura, falta de ar e inchaço.

“Nem sempre os sintomas de infarto ou AVC em uma pessoa com diabetes são claros. Às vezes, pode parecer apenas que está ocorrendo um desequilíbrio nos níveis de açúcar, por isso é importante que o diabético seja acompanhado por um médico cardiologista e tenha uma vida saudável”, explica o especialista, ao informar ainda que o diabetes tipo II oferece mais chances para o aparecimento de doenças cardiovasculares.“No caso do diabetes tipo II, a pessoa precisa mudar seus hábitos de vida para evitar que o pâncreas esgote precocemente sua capacidade de produzir insulina. A pessoa precisa rever a alimentação e ter uma vida mais saudável para prevenir o agravamento da situação”, diz.

“No caso do diabetes tipo I, opaciente precisa de insulina diariamente para controlar a glicose no sangue. Quando a pessoa começa a ter uma rotina alimentar e praticar exercícios desde cedo, o organismo responde melhor ao tratamento”, finaliza.