2018-11-20 10:02:08
A resistência microbiana continua associada a números cada vez mais preocupantes. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a quantidade de mortes causadas pelo problema que, hoje, é de cerca de 700 mil pessoas, no mundo, por ano, pode atingir 10 milhões, superando o número de mortes por câncer que, atualmente, gira em torno de 8 milhões.
A resistência das bactérias aos antibióticos não é um fenômeno novo. O primeiro antimicrobiano (uma penicilina, fruto de uma descoberta) – foi criado, em 1928, pelo médico e farmacologista escocês Alexander Fleming. Pouco depois, Fleming já chamava a atenção das autoridades para a possibilidade de as bactérias adquirirem resistência ao medicamento, se este fosse usado sem critério. Passados 88 anos, o mundo está cada vez mais perplexo com o avanço da resistência. Por que é tão difícil combatê-la e evitar tantas mortes? Quais são as suas principais causas? O que a população pode fazer, com vistas à prevenção?
O uso racional de medicamentos, afirmam os farmacêuticos, é uma das chaves do problema. O Conselho Federal de Farmácia, o Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde têm programas voltados para o fortalecimento do uso racional de medicamentos. O Brasil é um dos países cuja população mais consome medicamentos por conta própria. Mas vencer a cultura do uso irracional de medicamentos não é fácil. Os farmacêuticos têm papel preponderante no fortalecimento da política do uso racional.
ENTREVISTADO – A “Entrevista Farmacêutica” da quarta-feira (21.11.18) vai abordar a questão da resistência microbiana. Para falar sobre o assunto, convidamos o DR. TARCÍSIO PALHANO. Farmacêutico formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), instituição na qual veio ser professor, PALHANO foi o responsável pela implantação do primeiro Serviço de Farmácia Clínica e do primeiro Centro de Informação sobre Medicamentos, no Brasil. É uma das maiores autoridades brasileiras em farmácia clínica. DR. TARCÍSIO PALHANO atua como assessor da Presidência do Conselho Federal de Farmácia.
A “Entrevista Farmacêutica” vai ao ar, na quarta-feira, ao vivo, a partir das 17h30, pela “Rádio Nacional da Amazônia” (Ondas Curtas 11.780 KHz e 6.180KHz), emissora da EBC (Empresa Brasil de Comunicação). Esta entrevista será editada e veiculada, também, por uma rede formada por 2.205 emissoras de rádio localizadas, em todo o Brasil e, também, nos Estados Unidos (Flórida e Connecticut), Argentina, Uruguai, Paraguai e Guiana. A rede é liderada pela “Agência Radioweb”.
Esforço conjunto do Conselho Federal de Farmácia (CFF) e da “Rádio Nacional da Amazônia”/EBC, a “Entrevista Farmacêutica” tem o objetivo de levar à população informações em saúde, com um sentido de utilidade pública. É idealizada e produzida pelo jornalista Aloísio Brandão, do CFF, e apresentada pela jornalista Artemisa Azevedo, da EBC.
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Para ter acesso às entrevistas gravadas, entre na página do CFF (www.cff.org.br) e acesse o link para a “Entrevista Farmacêutica”.