2018-10-15 11:06:08
Medo persistente e inexplicável por algo que ainda não aconteceu e fobias são principais queixas de quem sofre com o problema.
Um relatório da Organização Mundial da Saúde revela que o Brasil é o país mais ‘deprimido’ da América Latina. Segundo dados da OMS, de 2017, a depressão atinge 6% da população brasileira. E os sintomas da doença, muitas vezes, podem ser confundidos com outros transtornos.
A ansiedade é uma sensação comum e, até certo ponto, considerada saudável. A sensação de não saber o que vai acontecer pode fazer com que o indivíduo tome atitudes preventivas, por exemplo. Mas, se o sentimento de angústia for crônico, ou seja, persistente, é preciso ficar atento. Ter um medo exagerado e persistente de situações que ainda não aconteceram, fobia de lugares públicos ou aglomerações são as principais queixas de quem sofre com o problema.
A psicoterapia ainda é o primeiro passo e mais adequado para buscar ajuda. Em alguns casos, medicações como ansiolíticos podem ser receitadas, porém, apenas com prescrição de um psiquiatra, que é um médico especializado no assunto.
O farmacêutico homeopata Jamar Tejada sugere uma alternativa à alopatia. “A homeopatia trata o indivíduo através do equilíbrio de sua energia vital”, avalia. De acordo com ele, não há como saber em quanto tempo haverá melhora dos sintomas, pois quanto mais ‘desequilibrada’ está essa energia vital, maior o tempo de resposta. “Por isso, muitas pessoas acreditam que homeopatia só responde positivamente para crianças, porque a resposta é rápida, mas isso acontece porque o organismo/ energia delas geralmente é mais equilibrado (a) do que de um adulto, sem tanta interferência de estresse, químicos, etc”, ressalta.
O tratamento de homeopatia para ansiedade pode ser realizado em qualquer faixa etária. Jamar Tejada acrescenta que mesmo aqueles que já fazem uso dos medicamentos ansiolíticos poderão contar com o apoio da terapia alternativa. “O tratamento homeopático irá responder sim, já que ele trabalha com a energia, reequilibrando o organismo, diferente do medicamento alopático que trata o corpo físico em si, não sua energia”, alerta.
O especialista explica que os medicamentos alopáticos agem a partir do ‘princípio dos contrários’: “Eles atuam de forma contrária ou paliativa aos sintomas das doenças: anti-inflamatórios, antitérmicos, antidepressivos, antiácidos. O efeito rebote do uso desses remédios é o agravamento dos sintomas clínicos gerados pela suspensão abrupta desses medicamentos”.
Aparentemente, a homeopatia pode causar um agravamento momentâneo dos sintomas, mas não da doença, segundo o farmacêutico Jamar Tejada. “Na homeopatia, acredita-se que o medicamento estimula a energia vital do indivíduo, que passa a mostrar com mais potência o seu desequilíbrio inicial e depois, na sequência, reequilibrar-se, melhorando o sintoma”, afirma. O aumento dos sintomas vai depender do organismo de cada pessoa e da maneira como o tratamento é realizado.
O psicólogo poderá avaliar, levando em conta a personalidade do indivíduo e suas queixas, se o paciente poderia se beneficiar desse tipo de terapia alternativa. A recomendação é sempre buscar ajuda de um profissional de saúde em caso de persistência dos sintomas.
O Sincofarma/SP promoverá no dia 20 de outubro o Curso de Manipulação de Homeopatia e Florais, com a Dra. Natália Castanha Silva, na própria sede do Sincofarma. O curso irá abranger os principais esclarecimentos sobre homeopatia e florais; concepção homeopática do processo saúde-doença; técnicas de manipulação; orientação e atenção para com o paciente que faz uso de homeopatia e florais. Interessados poderão se inscrever pelo site.