2018-06-12 10:00:08
Empresárias que trocaram de marca comemoram crescimento.
O mercado de farmácia de manipulação continua a ter números expressivos, mesmo durante os anos de crise, entre 2015 e 2017. Cerca de 39% dos empresários do segmento registraram crescimento nesses anos, de acordo com a Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais (ANFARMAG).
Mais de 70% dos empreendimentos na área são administrados por mulheres e elas também são as que mais arriscam em termos de mudança de bandeira. É o caso de Marciléia Lemos Macedo, 48, proprietária de 6 unidades da Farmácia Artesanal em Goiás e no Pará. Formada em farmácia, entrou para o segmento de manipulados por meio de um estágio ainda na faculdade.
“Fui contratada e me apaixonei pelo ofício. Depois de formada participei do processo de abertura de uma nova unidade da rede em que estava na época e tive a certeza que estava fazendo algo que me realizava profissionalmente. Por isso investi em novos conhecimentos até poder comprar a unidade da dona da época”, conta Marciléia.
Mas foi em 2014 que ela conheceu a Farmácia Artesanal e decidiu mudar de marca. Das 9 unidades que tinha, Marciléia vendeu algumas e fez a conversão de 4 para a Farmácia Artesanal. “Entendi que podia alavancar os negócios apostando em uma nova marca, com outra expertise, e depois de 3 anos posso dizer que meu faturamento teve um crescimento de mais de 100%. Especificamente na minha loja do Pará, que registrava prejuízos e estava a ponto de fechar as portas, o faturamento triplicou nesse período”, conta.
O respaldo ao franqueado e principalmente a força da marca foram decisivos para a diferença financeira das lojas, além do mix de produtos próprios e dos valores da rede.
Em 2017, a rede Farmácia Artesanal cresceu 30% de faturamento. Das 25 lojas da rede em operação hoje, 17 realizaram a conversão de bandeira. De acordo com a marca, o faturamento das lojas um ano após a conversão chega a ter um aumento de 55%.
A história não foi muito diferente para Ana Paula Nascimento Sasaki, também farmacêutica. Em 2013, com 23 anos, começou a sua trajetória em Uruaçu (GO). “Em uma cidade pequena como a minha, fiz um investimento em uma farmácia comum de quase R$ 300.000,00 na época e no ano seguinte vi na marca Artesanal uma oportunidade de aprender mais com a experiência de gestão empresarial, comercial, marketing e financeira da rede”, relembra.
A negociação para converter uma loja foi demorada, mas depois de seis meses de aprendizado e observação, em janeiro de 2015, a empresária assinou o contrato que “trouxe a mudança definitiva”.
Hoje Ana Paula é uma das franqueadas com mais destaques e prêmios recebidos internamente pela marca, além de ter registrado crescimento de cerca de 30% nos últimos anos. Para ela, fazer parte de “um grupo muito dinâmico, organizado e principalmente transparente, com um conhecimento empresarial, comercial e laboratorial de mais de 35 anos” reavivou o sonho que estava perdido.
A ANFARMAG também avalia que, só em 2016, o setor de farmácias de manipulação movimentou no Brasil cerca de R$ 5 bilhões. Para fazer a conversão de uma farmácia existente em Farmácia Artesanal, o investimento é de R$110.000. Já para ter uma unidade nova, o interessado deve investir cerca de R$ 350.000.