2018-08-13 12:00:08
De cores, formatos e tamanhos diferentes, os comprimidos, drágeas e cápsulas disponíveis nas farmácias têm em comum a função de carregar os princípios ativos dos medicamentos em doses precisas.
Além do ingrediente ativo, responsável pela ação farmacológica do medicamento, os comprimidos levam em sua composição os excipientes: substâncias inertes com funções variadas, como desintegrantes e solubilizantes.
Além disso, garantem praticidade no uso e podem até ajudar a mascarar o eventual sabor ou aparência desagradável do fármaco, que prejudicaria a adesão do paciente ao tratamento. Desde o momento em que é engolido, até a absorção do princípio ativo, os comprimidos percorrem o seguinte caminho:
1- Boca e garganta: o comprimido passa pelo esôfago sem dificuldade
2- Trato gastrointestinal: o comprimido se desintegra, o ingrediente ativo é liberado na corrente sanguínea.
3- Fígado: metaboliza o princípio ativo.
4- Coração: o coração bombeia o sangue com o ingrediente ativo para circular pelo corpo.
“Em sua composição, os medicamentos precisam de excipientes farmacêuticos, que não têm efeito curativo, mas são essenciais para levar o princípio ativo ao organismo, cumprindo com diversas funções, de acordo com a necessidade de cada fármaco”, explica Fernanda Furlan, gerente sênior do negócio de Farma da BASF para a América do Sul.
“O excipiente pode torná-lo mais fácil de engolir, servir como desintegrante permitindo a liberação rápida dos ativos, ou capaz de resistir ao suco gástrico para ser absorvido no intestino, melhorar sabor e aparência, enfim, têm inúmeras funções de acordo com a necessidade de cada medicamento”, completa.