2018-05-08 11:30:08
A química cerebral da dopamina, associada com recompensa e motivação, é bem diferente da serotonina, associada com contentamento e verdadeira felicidade.
Prazer e felicidade são a mesma coisa? Não! E a diferença pode estar em dois hormônios, como mostrou a endocrinologista Alessandra Raskoviski no Bem Estar desta segunda-feira (7). Sempre ouvimos falar da serotonina e da dopamina, mas como cada hormônio age? A serotonina está mais ligada a felicidade, já a dopamina está conectada com o prazer.
Qualquer coisa que faça a dopamina aumentar, termina em vício, porque o corpo entende que o comportamento deve ser repetido. A serotonina está mais ligada a um sentimento mais duradouro, que traz paz e sensação de bem-estar.
De acordo com psiquiatra Daniel Barros, a química cerebral da dopamina, associada com recompensa e motivação, é bem diferente da serotonina, associada com contentamento e verdadeira felicidade.
razer e felicidade são a mesma coisa? Não! E a diferença pode estar em dois hormônios, como mostrou a endocrinologista Alessandra Raskoviski no Bem Estar desta segunda-feira (7). Sempre ouvimos falar da serotonina e da dopamina, mas como cada hormônio age? A serotonina está mais ligada a felicidade, já a dopamina está conectada com o prazer.
Qualquer coisa que faça a dopamina aumentar, termina em vício, porque o corpo entende que o comportamento deve ser repetido. A serotonina está mais ligada a um sentimento mais duradouro, que traz paz e sensação de bem-estar.
De acordo com psiquiatra Daniel Barros, a química cerebral da dopamina, associada com recompensa e motivação, é bem diferente da serotonina, associada com contentamento e verdadeira felicidade.
Tecnologia e vício
Os smartphones trouxeram facilidade e praticidade para as nossas vidas. Dá para comprar coisas, pagar contas, conversar com amigos que estão longe, ler livro, se atualizar, ouvir música, ver TV. A internet proporciona o mundo nas mãos.
Mas essa facilidade pode trazer problemas. Hoje, todo mundo está conectado em alguma rede social. Estamos sempre compartilhando viagens, comidas, momentos com os amigos, através de fotos, vídeos, mensagens. A cada postagem, as pessoas buscam mais e mais curtidas.
Essa ‘dependência’ traz prazer e felicidade? O filósofo Mário Sergio Cortella lembra que não devemos nos apoiar em curtidas nas fotos. “Pessoas que encontram a felicidade no número de likes, que acham que só assim serão aceitas e acolhidas, que precisam de retorno, isso é um pouco doentio”.
