2018-05-09 11:30:08
Os problemas podem começar na amamentação. A amamentação contribui decisivamente para o peso adequado na infância.
Toda mãe acha que o filho está comendo mal. E se não está comendo mal, poderia comer melhor. Criar hábitos faz toda a diferença para a criança. A consultora do Bem Estar e pediatra Ana Escobar deu dicas no programa desta terça (8) para aliviar pais e mães aflitos. A psiquiatra e coordenadora do setor de psiquiatria do PROATA – Programa de Transtornos Alimentares da UNIFESP – Denise Achoa Claudino falou sobre os sinais de alerta.
Os problemas alimentares podem começar quando o bebê não mama no peito direito. Quando isso acontece, o bebê suga apenas a primeira parte do leite materno, que tem mais água e mata a sede. É preciso insistir para que ele mame a parte final do leite, que tem mais gordura, mata a fome e faz a criança ganhar peso. A amamentação contribui decisivamente para o peso adequado na infância.
Criar um ambiente saudável para a criança na hora da refeição também é muito importante, alertam as especialistas. Sentar à mesa deve ser um momento prazeroso e sem distrações ou cobranças. Invista em uma alimentação rica em frutas, legumes e verduras. Se a criança não gostar de um alimento, é importante oferecer mais de uma vez, em diferentes preparações. Mas atenção: nunca force a criança a comer.
Transtornos alimentares
Os sinais de alerta para bulimia e anorexia devem ser levados em conta mesmo que tenham ocorrido apenas uma vez. Fazer jejuns e provocar vômitos são dois dos principais, junto com dietas e exercícios físicos em excesso. Esses transtornos são mais comuns na adolescência. O problema está na imagem corporal, não na comida.