2017-05-03 14:00:17
Na última terça e quarta-feira (25 e 26), ocorreu o evento com a participação do SINCOFARMA/SP no ll Simpósio Internacional de Resíduos de Serviços de Saúde (SIRSS ll), juntamente com outras instituições organizadoras como: Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos (ABETRE), Associação Brasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Pública (ABLP), Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE), BHS Brasil Health Service, o Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo (CRF-SP), Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio SP), Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Federação dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (FEOHESP), Instituto de Ensino e Pesquisa na Área da Saúde (IEPAS), Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma); e a Universidade de São Paulo (USP), além destas instituições, também estavam na organização do segundo simpósio: Associação Brasileira do Atacado Farmacêutico (Abafarma), Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), ABES-SP (Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental-Seção São Paulo) e Sindicato do Comercio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Estado de São Paulo (Sincofarma/SP).
O panorama de Resíduos Sólidos de Saúde no Brasil e em países da América Latina foi debatido através das legislações que tratam do assunto e como os estabelecimentos de saúde estão tentando cumprir a legislação em vigor. O
Como moderador do II painel sobre Logística Reversa de Resíduos Sólidos, o Sincofarma/SP foi representado pelo Dr. Juan Carlos Becerra Ligos. O foco deste painel foi levantar questionamentos: Como um estabelecimento deve se comportar com as inúmeras legislações existentes que obrigam a Logística Reversa? Se não houver um acordo entre todos os elos que compõe a cadeia farmacêutica, como o estabelecimento pode ter seu próprio processo de Logística Reversa? A legislação local pode dar segurança a estes estabelecimentos?
Vários especialistas apresentaram pontos em que esclareceram a necessidade de recursos para implementar a Logística Reversa de medicamentos, processo que tem um custo, e, sem dinheiro não é possível viabilizar o processo.
Logística Internacional
Em todos os países e setores onde a logística reversa funciona é cobrada a taxa de destinação adequada de resíduos que está embutida no preço do produto. No que se refere a medicamentos o problema é mais complexo uma vez que não está no âmbito do empresário repassar este valor aos medicamentos, pois, tal repasse teria que ser aprovado pelo Governo. Outro fator é que, os resíduos de medicamentos não têm valor econômico e podem causar risco à saúde da população.
Vale lembrar que, procedimentos que funcionam em alguns países da Europa podem não ser adequados ao Brasil, devido a diferenças na renda, educação, cultura e hábitos de vida. Para desenvolver essa logística no nosso país é necessário elaborar uma legislação capaz de ser cumprida e educar a população, pois, falta fiscalização, afirmou Juan Ligos, que completou: “Portanto só a regulamentação não deve resolver o problema. Mas todos concordam que é necessário começar e que esse começo tem que ser através de leis e regulamentos”, definiu o farmacêutico que representa o Sincofarma/SP.
Ao final do evento, as entidades concordaram que em conjunto, desenvolveriam um guia de resíduos domiciliares para esclarecer os consumidores de como descartar adequadamente produtos fora de uso (Lixo). Todos presentes no evento foram unânimes que tudo começa pela educação, mas, o importante é começar.