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Roche atua com protagonismo na gestão de resíduos sólidos

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Foto: Reprodução

Farmacêutica participa da Bienal do Lixo apresentando programas de conscientização ambiental, logística reversa e digitalização de documentos.

Uma das pautas de grande relevância em sustentabilidade é a gestão de resíduos. A destinação incorreta de tudo o que é consumido pelo ser humano tem consequências no meio ambiente, resultando em poluição do ar, contaminação da água e degradação do solo. Quando se trata de medicamentos e resíduos contaminantes, a atenção deve ser ainda maior.

Atenta a esse cenário, a Roche — empresa global, pioneira em produtos farmacêuticos e de diagnóstico, com 125 anos de atuação no mundo e 90 no Brasil — atua com protagonismo neste tema e lidera iniciativas que garantem o controle da destinação adequada de materiais, redução da demanda por matérias-primas, fortalecimento da reciclagem e descarte correto de medicamentos.

Corroborando com o seu compromisso com o meio ambiente, a Roche marcou presença na Bienal do Lixo 2022, levando informações sobre a gestão desse tipo de resíduo no evento, demonstrando a relevância da busca por soluções que minimizem os impactos com suas operações e que levem educação ambiental à sociedade.

As práticas de gestão de resíduos são parte do compromisso da Roche com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU). Destaque para o ODS3, que visa garantir a saúde e o bem-estar de todos – tema que compõe a Agenda 2030, ao lado da erradicação da pobreza, acesso ao saneamento, à educação, à água e integridade nos negócios. A companhia foi reconhecida, pelo 13° ano consecutivo em 2021, como uma das companhias farmacêuticas mais sustentáveis do mundo pelo Índice Dow Jones de Sustentabilidade.

Descarte consciente de medicamentos

Para conscientizar e levar educação ambiental à população, a Roche, em parceria com a eCycle, desenvolveu uma plataforma que está hospedada nos sites de ambos, onde é possível encontrar informações sobre o manuseio e o descarte correto de remédios vencidos, sobras, seringas, agulhas, frascos e embalagens, além da identificação, por meio de geolocalização, dos postos de coleta desses materiais.

A iniciativa tem como objetivo evitar que esses resíduos sejam jogados no lixo comum ou no esgoto doméstico e prejudiquem o solo e as fontes de água, colocando em risco o meio ambiente, os animais e, consequentemente, o ser humano. Também serve de alerta para diferenciar os variados materiais que envolvem um medicamento e como destinar cada um deles.

Para identificar os postos de coleta mais próximos, basta acessar o site, indicar um critério de busca como cidade, bairro, endereço ou CEP, e clicar em “Buscar Postos”. Logo em seguida, aparece um mapa que indica vários pontos de coleta, como farmácias, Unidades Básicas de Saúde (UBS) e supermercados. Caso não seja localizado nenhum local próximo, o ideal é procurar a Vigilância Sanitária da região.

Um relatório feito pela eCycle mostra que, em 2021, o número de buscas por postos de descarte de medicamentos foi de 76.271, um volume oito vezes maior que em 2016, quando começou a parceria, comprovando o interesse do consumidor final no assunto.“Os números são positivos, mas ainda há muito o que avançar e todos — indústrias farmacêuticas, órgãos reguladores, ONGs e sociedade — têm papel fundamental na disseminação das informações corretas e conscientização coletiva”, afirma Rogério Nakamura, Gerente de Serviços, Segurança, Saúde e Meio Ambiente da Roche Farmacêutica.

Após serem entregues nos postos de coleta, o material é retirado por empresas especializadas que dão o destino correto a eles. Os objetos perfurocortantes como seringas e agulhas, por exemplo, devem ser descartados em caixas específicas de armazenamento para evitar que as pessoas sofram acidentes por perfuração. Os medicamentos vencidos e produtos químicos são destinados à incineração em locais preparados ambientalmente para essa ação e seguindo todas as exigências dos órgãos reguladores.

Logística reversa

Outra iniciativa que tem ganhado destaque nos últimos anos é a estratégia de logística reversa nas instituições de saúde. Desde 2021, clínicas e hospitais podem optar por devolver a embalagem de produtos de cadeia fria no ato da entrega ou na próxima visita.

As placas de gelo utilizadas para manter a temperatura adequada dos produtos da cadeia de frios são reutilizadas no processo de transporte e os demais resíduos, como papelão, isopor e plástico são enviados para cooperativas parceiras. O projeto atingiu 20% de sua capacidade no ano, gerando reutilização de 8,7 t de plástico HDPE e 41,4 mil l de água das placas, além da doação de 4,8t de papelão e 5,7 t de isopor.

Práticas internas

Na sede administrativa, a Roche tem promovido a reciclagem de itens utilizados em eventos presenciais e evitado impressões desnecessárias de documentos, privilegiando a utilização de uma plataforma online para a tramitação. Antes, a área de licitações, por exemplo, imprimia uma média de 1 mil folhas por dia. Hoje, 95% dos processos já acontecem de forma digital, resultando em redução de resíduos, economia de recursos, otimização de tempo e, consequentemente, a diminuição da emissão de carbono. Ainda no sentido de fortalecer seu compromisso com a minimização da pegada de carbono, a empresa tem atuado fortemente para reduzir o número de viagens corporativas, tudo para alcançar seu compromisso de reduzir os impactos ambientais pela metade até 2030.

Para assegurar de que está no caminho certo, a companhia conta com uma gestão ambiental que acompanha os indicadores relacionados à geração e descarte correto de resíduos e tem metas estabelecidas globalmente. Além disso, a fábrica passa por auditorias externas duas vezes por ano e faz a manutenção da certificação ISO 14.001. “Com todas essas práticas somadas às outras iniciativas da Roche, queremos garantir também a saúde do nosso planeta, fazendo agora o que ele precisará no futuro”, conclui Nakamura.

Fonte: Approach