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Inovação no varejo farma: novos formatos ou novos modelos de negócio?

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A inovação pode ser feita de duas formas: incremental ou radical.

Aconteceu hoje (29), o segundo workshop do Retail Farma Academy, da ESPM, sobre formas de inovação no varejo e como isso está mudando o modelo de negócio das farmácias e drogarias.

 

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“As mudanças continuam e aceleram em direção a um mundo com fluxos rápidos e contínuos, convivendo com crises e polarizações sem precedentes. Os consumidores entendem os avanços, desejam a experiência perfeita num simples toque no botão turbo do app que entrega compras em 10 minutos! A última milha deixou de existir: a loja entrou em nossos lares, nos home offices e nos coworkings. As linhas divisórias entre os mundos físico e virtual se dissolvem e apresentam modelos de negócios onde o consumo é um estado e não mais uma simples atividade”,

explica o professor da ESPM, Ricardo Pastore, questionando, então, como colocar o varejo em fluxo sendo que a inovação em processos nunca foi tão importante e desafiadora como agora?

A inovação pode ser feita de duas formas: incremental, que é um acréscimo de melhorias em um determinado produto, processo e/ou modelo de negócio; ou a radical, que é aquela que rompe os limites da inovação incremental, trazendo maior produtividade e iniciando uma nova trajetória tecnológica.

“Uma estratégia é usar o decoupling para trazer inovações para o seu negócio. Decoupling é analisar e entender a cadeia de valor sob a ótica do cliente. Assim, você identifica onde está o valor e inicia a inovação pelo elo que mais apresentar oportunidades de geração de valor. Nesse ponto estará a disrupção”, explica o professor Pastore.

 

Cinco tecnologias que transformarão o varejo

5G: espera-se ganho exponencial na experiência de compra com o uso de aplicativos que adotam realidades aumentada (AR) e virtual (VR) aliadas à inteligência artificial (IA). Os recursos permitirão imersão em ambientes 3D para que os usuários conheçam detalhes sobre produtos e serviços que tenham interesse em comprar.

 

Reprodução

 

Metaverso: considerado o terceiro pilar do varejo omnichannel. O termo caracteriza uma expressão virtual da realidade, que permite aos consumidores interagirem entre a representação digital de si mesmos e produtos, marcas e canais. Marcas já oferecem, via pagamento com carteiras digitais, produtos para avatares que só existem no metaverso. O desafio para o varejo é integrar ecossistemas que promovam a interoperabilidade de recursos, conectando os dois mundos, físico e virtual, para que os usuários transitem de maneira fluida em experiências imersivas em 3D.

Computer Vision: redes privadas com 5G, com base em IA e machine learning, são capazes de permitir que os computadores possam ver, identificar e processar imagens, promovendo, assim, a automação de processos entre humanos e equipamentos nas lojas físicas.

Live streaming commerce: e-commerce, redes sociais, recursos de streaming de vídeos, meios de pagamentos, todos integrados, apoiados por IA e machine learning, promovem um sistema de vendas que é o mais utilizado na China.

Web3: a Web3 utiliza a tecnologia blockchain, que terá o conteúdo imutável e produzido por usuários, criando um ecossistema que permite comprovação de origem, criação de marketplaces e uso de moedas virtuais, de maneira descentralizada. “No futuro, um varejista poderá garantir a rentabilidade de seu comércio não apenas pelas margens de lucro geradas pela compra e venda dos produtos, mas sim pelo tráfego gerado em sua loja, pela movimentação de produtos e serviços que permitirão a criação de valor de tokens não fungíveis (NFTs).

 

Foto: Reprodução

Fonte: Guia da Farmácia