Uma radiografia da participação das participação das mulheres revela inegáveis avanços. Mas as profissionais ainda convivem com claras diferenças no salário e nas condições de trabalho.
Pesquisa sobre o Perfil do Farmacêutico no Brasil, realizada pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF), mostrou que, entre os graduados da formação em farmácia, as mulheres representam 67,5% dos profissionais. A faixa etária prevalente na amostra situou-se entre 29 e 38 anos (41,8%).
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Já de acordo com registros do Conselho Regional de Farmácia de São Paulo (CRF-SP), quase 47 mil farmacêuticas estão na ativa no estado de São Paulo. Isso representa 73% dos mais de 64 mil farmacêuticos paulistas. Levantamento da Abrafarma indica que, do total de farmacêuticos que atuam nas 29 redes associadas, 74,6% são mulheres com idade média de 33 anos.
Porém, quando o assunto são as faixas salariais mais elevadas, os homens ainda levam vantagem. Enquanto 22% dos executivos do sexo masculino recebem acima de R$ 5 mil, apenas 10,6% das mulheres alcançam esse patamar.
Mulheres nas farmácias magistrais são dominantes
Já as mulheres nas farmácias de manipulação são dominantes. De acordo com a Anfarmag, mais de 70% do segmento magistral é ocupado pelo sexo feminino. A predominância ocorre tanto no quadro societário quanto no de funcionárias, entre farmacêuticas, técnicas especializadas, atendentes e outras profissionais. Considerando a divisão de colaboradores por gênero, quase 79% são mulheres.