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Câncer de Pele e idosos

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2021-08-17 12:49:53

 

Gustavo Alves fala nessa crônica sobre câncer de pele nos idosos, e como ele afeta principalmente aqueles de pele clara, que vivem ou viveram em lugares com altos índices de radiação ultravioleta.

A faixa etária para o surgimento do melanoma, um tipo de câncer de pele, está entre 50 e 60 anos, podendo acontecer antes deste período, principalmente em pessoas que foram expostas aos raios solares.

O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estimou para 2020 projeção onde o melanoma acometeria 8.450 pessoas no Brasil, sendo 4.200 homens e 4.250 mulheres. O câncer de pele corresponde a cerca de 30% dos tipos de câncer, deste total 3% serão melanomas, um tipo de câncer grave e capaz de formar metástases. No triênio 2020-2022 a previsão é de 185 mil casos de câncer de pelo no Brasil, sendo 176.930 não melanoma e 8.450 do tipo melanoma, muito mais agressivo.

O câncer do tipo não melanoma tem registrado aumento na população próxima dos 70 anos de idade. Os idosos, mais longévuos, e praticando atividades de lazer com maior frequência, tornam-se mais vulneráveis, precisam se proteger.

Mesmo com incidência significativa, se diagnosticado precocemente, o câncer de pele tem ótimo prognóstico, com cura em mais de 90% dos casos.

A Sociedade brasileira de Dermatologia alerta para o maior risco de incidência de câncer de pele devido á exposição ao sol sem qualquer tipo de proteção ou cuidado com a pele.

Os idosos devem se manter hidratados e evitar a exposição excessiva ao sol entre 9 e 16 horas. Pode parecer um contrassenso, pois o sol é fundamental para a síntese de vitamina D, tão essencial para os idosos, mas esta exposição deve ter limites.

Algumas informações úteis para os idosos quanto a exposição ao sol e medidas para evitar o câncer de pele:

  • Pessoas com olhos claros, pele clara e cabelos claros são mais susceptíveis ao câncer de pele pois possuem menor proteção contra a radiação ultra violeta.
  • Mesmo estando na sombra use protetor solar! Os raios UV podem atingir as pessoas após refletirem no chão.
  • Guarda chuvas e sombrinhas não protegem contra raios UV.
  • Mesmo em dias com céu nublado, deve-se usar protetor solar.

Procure um dermatologista para avaliar o melhor protetor solar!

 


 

 

Gustavo Alves Andrade dos Santos

Farmacêutico, Doutor em Biotecnologia
Coordenador do grupo de Cuidado farmacêutico ao Idoso do Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo.

Twitter: @gustavofarmacia
Instagram: @gusfarma
Email: gusfarma@hotmail.com