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Medicamentos genéricos podem ter 40% de share, diz entidade

Medicamentos genéricos

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Os medicamentos genéricos já são protagonistas no mercado e querem aumentar ainda mais essa participação.

 

De acordo com Tiago Vicente, presidente da PróGenéricos, a categoria pode representar 40% do mercado em dois anos. As informações são do Poder 360.

 

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Esse crescimento seria apenas o começo, na visão de Vicente. O objetivo final é chegar a marca de 50% de market share, o que já é realidade para o segmento entre as economias mais ricas.

 

PróGenéricos aponta crescimento de 3,67% no 1T23

De acordo com a PróGenéricos, o crescimento para esses medicamentos no primeiro trimestre deste ano foi de 3,67%, enquanto os remédios tradicionais apresentaram uma retração de 0,64%.

 

Para o presidente, o preço é um dos motores para o resultado. “(O preço) É pelo menos 35% menor (do que o preço dos medicamentos de referência), por lei, mas, em alguns casos, pode chegar a custar 80% menos”, afirma.

 

E essa economia não é benéfica apenas para o público final. “Isso proporciona economia ao SUS, um comprador dos nossos medicamentos. Há também um ganho indireto: quem tem acesso a mais medicamentos, recorre menos ao SUS”, aponta Vicente.

 

Medicamentos genéricos
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Patentes barram novos genéricos

Outro assunto abordado por Vicente na entrevista foram as constantes brigas pelas patentes de medicamentos. Atualmente, quase 50 remédios genéricos estão embargados na justiça.

 

Dentre as doenças que poderiam ter um tratamento mais democrático, estão o diabetes, o TDAH, o HIV e até mesmo o câncer.

 

O Supremo Tribunal Federal (STF) já determinou, em 2021, que as patentes farmacêuticas, que impedem medicamentos genéricos, devem ter uma duração máxima de 20 anos. Só que isso não impediu que o tema seguisse nos tribunais.

 

Para o presidente da PróGenéricos, a “lei de patentes tem uma duração bem estabelecida” e as brigas judiciais tem atrapalhado de “medicamentos para dor de cabeça” até “medicamentos de diabetes e câncer”.

 

 

Foto: Canva
Fonte: Panorama Farmacêutico