Sincofarma SP

Pesquisa detalha consumidores digitais de medicamentos

Consumidores digitais de medicamentos

Compartilhe:

Facebook
LinkedIn
WhatsApp

Uma pesquisa da plataforma Consulta Remédios mapeou o perfil de mais de meio milhão de consumidores digitais de medicamentos no país.

 

Algumas surpresas foram esclarecidas, outras nem tanto. As informações são do portal Medicina S/A.

Contrariando as expectativas, os homens frequentam as farmácias em uma regularidade semelhante à das mulheres. Eles fazem parte de 44,1% dos consumidores, enquanto o percentual feminino chega a 44,8%. Outros 10,9% não informaram ou não se identificam com tais gêneros.

 

Leia também: Diabetes aumenta risco de infecções e requer vacinação específica

 

O CEO da Consulta Remédios, Paulo Vion, destacou a importância de entender detalhes sobre consumidores digitais de medicamentos. “É importante entender quem é esse usuário, o que ele busca e então conseguir propor ações públicas de conscientização da saúde e outros movimentos a partir disso.”

 

Consumidores digitais de medicamentos por idade

A pesquisa também identificou a faixa etária com maior representatividade dentro do grupo – 22,7% dos entrevistados têm de 50 a 60 anos. No caso apenas das mulheres, 25,4% estão na faixa etária de 40 a 50 anos. Já entre os homens, a maioria tem de 60 a 70 anos. “Surpreende ver que o público masculino é 60+”, afirma Vion.

 

“Recentemente fizemos um levantamento dos medicamentos mais vendidos pela plataforma e entre os três remédios mais vendidos dois eram para disfunção erétil, o que supõe uma relação entre os dois dados. Isso também fala muito sobre os homens, o cuidado com a saúde masculina e até mesmo um possível tabu sobre fazer esse tipo de compra de forma presencial”, continua.

 

Consumo digital é maior na Região Sudeste

Região Sudeste é que mais utiliza serviços de compra online de remédios, sendo São Paulo o estado responsável por 26% de toda a coleta. Os cinco medicamentos mais vendidos na região foram epocler, citrato de sildenafila, ivermectina, fluconazol e neosoro, nesta ordem.

 

A pesquisa aponta que a segunda região do ranking é o Nordeste, tendo o estado do Ceará como carro-chefe. O CEO declarou que “O ticker médio do Nordeste é o mais alto da plataforma, chegando a R$ 1 mil.”

 

Do primeiro ao quinto, a ordem dos mais vendidos na região é composta por: Tadalafila, dicloridrato de betaistina Biosintética, atorvastatina, olmesartana medoxomila + besilato de anlodipino e atorvastatina cálcica.

 

“A gente percebe uma grande diferença quando compara as regiões, seja de acesso, de compra, de ticket médio. É muito importante que a gente disponibilize esses dados, mas é mais ainda que o país, órgãos, profissionais, acessem a esses dados. São informações muito relevantes para se pensar a saúde do país”, completa.

 

Consumidores digitais de medicamentos
Consumidores digitais de medicamentos

 

Dados oficiais da pesquisa
  • Gênero

44,1% – homens

44,8% – mulheres

10,9% – não informaram ou não se identificam com tais gêneros

 

  • Faixa etária

22,7% – 50 a 60 anos

22,1% – 40 a 50 anos

21,5% – 60 a 70 anos

15,4% – 30 a 40 anos

 

  • Faixa etária X gênero (mulheres)

25,4% – 40 a 50 anos

23,2% – 50 a 60 anos

19,2% – 60 a 70 anos

16,6% – 30 a 40 anos

 

  • Faixa etária X gênero (homens)

24,7% – 60 a 70 anos

21,8% – 50 a 60 anos

18,5% – 40 a 50 anos

13,6% – 30 a 40 anos

13,4% – 70 a 80 anos

 

  • Regiões

46,8% – Região Sudeste

23,7% – Região Nordeste

15,7% – Região Sul

8% – Região Centro-Oeste

5,5% – Região Norte

 

 

Foto: Reprodução
Fonte: Panorama Farmacêutico