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Inteligência artificial na saúde pode prever efeito de medicamentos

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Surge no horizonte mais um uso de inteligência artificial na saúde. Pesquisadores dos hospitais Amsterdam UMC e Radbound University Medical Center estão implementando o uso da tecnologia para prever se um antidepressivo funcionará com um paciente em específico.

 

O principal objetivo é determinar, ainda no começo do tratamento, se a terapia está sendo efetiva ou não e se é necessária alguma adaptação em seu uso. Com a utilização da IA, foi possível chegar a uma conclusão em até oito semanas antes do que nos métodos atuais.O The American Journal of Psychiatry publicou os primeiros resultados do uso do algoritmo na última quarta-feira, dia 7. Uma pesquisa norte americana foi usada como ponto de partida para o estudo.

 

Inteligência artificial na saúde identifica padrões com celeridade O estudo norte americano em questão consistia na análise, por meio de ressonância magnética e dados clínicos, de 229 pacientes com depressão grave antes e depois de uma semana de tratamento com sertralina.

 

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Com uso da inteligência artificial, foi possível identificar nesses conteúdos que apenas um terço dos pacientes estava realmente se beneficiando do tratamento. Em paralelo, a terapia dos outros dois terços pôde ser corrigida com mais celeridade.“Com esse método, já podemos oferecer melhor qualidade de atendimento ao paciente”, comenta a professora de neurorradiologia da Amsterdam UMC, Liesbeth Reneman.

Bilhões em investimentos O uso de inteligência artificial na saúde é um dos que mais tem chamado atenção no mercado. Só até agosto do ano passado, essa divisão já havia recebido US$ 6,1 bilhões em investimentos.Quem destaca aportes tão significativos é a Universidade de Stanford, por meio de seu 2023 AI Index Report. Para os especialistas, a saúde é um dos setores mais preparados para a IA.“Nos próximos dez anos, o investimento esperado no setor da saúde será de quase US$ 188 bilhões”, afirma a professora de procurement and supply chain na ESCP Business School e presidente do comitê de compras da Assistance Publique-Hôpitaux de Paris, Irène Foglierini.

 

Fonte: Panorama Farmacêutico
Foto: Reprodução