Sincofarma SP

Mesalazina Engorda? Para Que Serve e Efeitos Colaterais

Compartilhe:

Facebook
LinkedIn
WhatsApp

2017-09-18 11:00:08

 

A Mesalazina é um medicamento de uso oral e adulto que pode ser encontrado à venda em embalagens contendo 30 comprimidos revestidos. Sua comercialização é permitida somente mediante a apresentação da receita médica. As informações são da bula do remédio disponibilizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Para que serve Mesalazina? 

De acordo com a bula apresentada pela Anvisa, o medicamento funciona como um anti-inflamatório que é indicado para o tratamento de doenças inflamatórias que afetam o intestino e também pode ser utilizado para o tratamento sintomático da doença diverticular do cólon, associado ou não à terapia à base de remédios antibióticos como ampicilina (sulbactam) ou rifaximina.

Mesalazina engorda?

Para descobrirmos se Mesalazina engorda, o que fizemos primeiro foi verificar se a bula do medicamento apresenta alguma indicação de que o remédio possa provocar o aumento de peso de maneira direta.

De acordo com as informações contidas no documento, não podemos afirmar que Mesalazina engorda. Isso porque não existem efeitos colaterais listados na bula que nos levem a acreditar que o medicamento provoca diretamente a elevação do peso no corpo.

Assim, caso você venha a experimentar o aumento de peso enquanto estiver tomando o remédio, consulte o médico responsável pelo seu tratamento para verificar qual foi a origem do problema e como proceder para revertê-lo.

Não interrompa o uso de Mesalazina sem consultar o médico porque isso pode prejudicar o seu tratamento assim como a sua saúde.

Efeitos colaterais da Mesalazina 

Conforme a bula disponibilizada pela Anvisa o remédio pode provocar os seguintes efeitos colaterais:

Reação muito comum – em mais de 10% dos pacientes: 

  • Dor de cabeça.

Reações comuns – entre 1% até 10% dos pacientes: 

  • Tontura;
  • Formigamento na pele;
  • Náuseas;
  • Indigestão;
  • Diarreia;
  • Vômitos;
  • Dor abdominal;
  • Erupções na pele;
  • Febre;
  • Dor nas articulações.

Reações incomuns – entre 0,1% e 1% dos pacientes: 

  • Anemia;
  • Zumbido;
  • Gases;
  • Coceira;
  • Dor muscular;
  • Falta de eficácia;
  • Urticária – alergias na pele.

Reações raras – entre 0,01% e 1% dos pacientes:

  • Distúrbios no sangue;
  • Diminuição da contagem de células no sangue;
  • Redução na produção das células no sangue;
  • Pancreatite – inflamação do pâncreas;
  • Miocardite – inflamação do miocárdio;
  • Pericardite – inflamação do pericárdio (que é a membrana que recobre o coração);
  • Lúpus com inflamação da pleura (que é membrana que recobre os pulmões e a caixa torácica), inflamação do pericárdio e sintomas como dor nas articulações e erupção cutânea);
  • Problemas nos rins como nefrite intersticial, síndrome nefrótica e insuficiência renal;
  • Elevação dos níveis de bilirrubina;
  • Dor no peito;
  • Reações alérgicas nos pulmões – pode haver a ocorrência de pneumonia e dificuldade para respirar;
  • Falta de ar;
  • Tosse;
  • Alterações nos resultado dos testes de função hepática;
  • Hepatite;
  • Agravamentos dos sintomas da colite;
  • Queda de cabelo.

Reações com frequência desconhecida ou não informada: 

  • Náusea, diarreia, vômitos, dor abdominal e dor de cabeça em uma pequena proporção de pacientes que previamente não toleraram a sulfassalazina;
  • Piora dos sintomas da colite em usuários que já apresentaram problemas com a sulfassalazina;
  • Alterações no humor;
  • Aumento dos níveis de meta-hemoglobina – que é um pigmento formado da hemoglobina, cujos níveis baixos no sangue são considerados normais, porém, concentrações maiores são sinais de uma lesão ou da presença de agentes tóxicos, informou o Medical Dictionary.

O documento também esclarece que já foram relatadas reações de hipersensibilidade como erupção cutânea, febre, broncoespasmo, lúpus e dor nas articulações.

Ao experimentar alguma reação adversa em decorrência do uso do medicamento, consulte imediatamente o médico para saber como proceder. A bula esclarece que o tratamento com o remédio não deve ser interrompido sem que haja o conhecimento do médico.

Contraindicações e cuidados com Mesalazina

A bula também explica que o medicamento não pode ser utilizado por pessoas que sofrem com alergia a salicilatos e/ou qualquer um dos componentes de sua fórmula, que tenham insuficiência renal grave, que tenham insuficiência hepática grave, que possuam tendência elevada a sangramentos, por crianças e por idosos com a função renal anormal.

O uso de Mesalazina exige cuidado em pacientes com úlceras gástricas ou duodenais, com asma, com a função renal prejudicada por conta de reações de hipersensibilidade, predispostos a ter miocardite e pericardite, com doenças tromboembólicas, com problemas na função pulmonar e com hipersensibilidade à sulfassalazina e histórico dessa hipersensibilidade.

Mulheres grávidas e amamentando devem informar ao médico da condição antes de tomar o remédio para que ele avalie se elas podem usar o medicamento ou não.

Além disso, quem estiver fazendo uso de qualquer outro tipo de remédio deve informar ao médico para que ele verifique se existem riscos de interação entre a Mesalazina e o medicamento em questão.

Posologia de Mesalazina 

Antes de tudo, é fundamental ressaltar que a dosagem diária, a duração do tratamento, os horários em que os comprimidos devem ser ingeridos e demais aspectos do tratamento devem sempre ser determinados pelo médico e devidamente obedecidos pelo paciente.

A dose diária recomendada pela bula fica entre 800 mg a 2,4 mil mg, valor que varia conforme a gravidade da condição e o caso para o qual o medicamento é utilizado, de acordo com o critério do médico.

O documento também determina que os comprimidos de Mesalazina não deve ser partido, mastigado ou aberto.

Revisão Geral pela Dra. Patrícia Leite – (no G+)