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Gestão de estoque em farmácias: dicas para evitar a ruptura de medicamentos

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Acompanhe no artigo do gerente de ofertas e produtos da vertical farma da Linx, Leandro Maia Ruggero. Quando o assunto é gestão de farmácias e boas práticas para o varejo, não podemos deixar um tópico de fora, a ruptura de medicamentos. Problema já corriqueiro para muitos estabelecimentos ao redor do Brasil, ele tem se tornado mais frequente nos últimos meses por conta do aumento da falta de medicamentos em farmácias, sejam públicas ou privadas.

Tal problema se intensificou principalmente devido a causas como a pandemia de Covid-19, a disseminação de epidemias como síndromes respiratórias e doenças virais e a falta de matéria-prima e insumos gerada pela guerra na Ucrânia e sistemas de lockdown na China. Todos estes fatores têm impactado negativamente o abastecimento dos medicamentos para a população.

 

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De acordo com um levantamento do Conselho Regional de Farmácia no Estado de São Paulo (CRF-SP), 98,5% dos profissionais apontam falta de medicamentos nas redes privada e pública de farmácias e estabelecimentos de saúde do estado.

Diante desses agravantes, destaca-se a importância de uma boa gestão do negócio e de um controle inteligente de estoque, para que a ruptura de produtos seja prevenida, ou ao menos, minimizada.

 

Uso da tecnologia na gestão de estoque

A falta de um medicamento no estoque prejudica muitas vezes não só uma venda pontual para o cliente, mas pode resultar na perda da preferência do consumidor no futuro. E, principalmente, diante da redução do poder de compra nos últimos tempos, os clientes têm sido mais objetivos em suas compras. Assim, ter o produto certo na hora certa pode ser um diferencial para o negócio. Um maior controle dos medicamentos em estoque também evita gastos desnecessários e otimiza a gestão dos recursos financeiros.

Freepik

Deste modo, a ruptura de medicamentos pode ser evitada ou contornada com a adoção de algumas práticas simples no dia a dia, como a análise de dados e uma boa gestão de estoque. Com isso, o varejista consegue tomar decisões mais estratégicas com relação ao que comprar e quanto comprar de cada medicamento, evitando excessos e faltas.

Nesse ponto, o uso de sistemas tecnológicos e softwares é fundamental, uma vez que eles prestam assistência no armazenamento e análise de dados sobre a jornada de compra do consumidor, podendo ser úteis para a realização de pedidos de produtos, focos de compras e promoções. Além disso, ter um sistema especializado no segmento farmacêutico que supervisiona o estoque de medicamentos e a necessidade de reposição também é importante para o dia a dia das farmácias.

 

Controle dos itens

Diante da crescente integração entre o físico e o digital, e a prevalência da omnicanalidade durante as vendas, uma boa visualização de estoque e acompanhamento de pedidos em todas as redes do negócio é essencial para que o varejista tenha sempre o produto à disposição do consumidor, não importando o ponto de venda: loja física, entrega por delivery, compra no Whatsapp e nas redes sociais, etc.

Segundo um levantamento da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), somente no primeiro trimestre de 2022 houve um aumento de 40% de compras na modalidade delivery, em comparação ao mesmo período de 2021. Ou seja, o consumidor está cada vez mais em busca de pontos de venda diversificados, e o alinhamento de estoque em todos é essencial para o varejista.

Em meio à conjuntura de cenário complexa atual, é essencial que os varejistas dediquem atenção à ruptura de medicamentos devido ao seu grande impacto nas receitas dos negócios. E, diante da variedade de tecnologias e sistemas disponíveis na atualidade para ajudar as farmácias, o varejista pode combinar diferentes técnicas e programas de gestão de estoque para encontrar a fórmula ideal que funcione para seu estabelecimento, sempre embasado em análise de dados e um controle eficiente do seu estoque.

Assim garante-se a venda e uma boa experiência para o consumidor, evitando frustrações para o cliente ou perdas de resultados financeiros para o negócio.

 

Foto: Freepik

Fonte: Guia da Farmácia