O setor de higiene e beleza está mais on do que nunca. É o que aponta o balanço da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec). As informações são do Valor Econômico.
Com US$ 133,5 milhões (cerca de R$ 666,2 milhões) exportados nos dois primeiros meses do ano, o total apresentou um avanço de 7,7% em comparação com o mesmo período de 2023.
As importações também cresceram, mas em um ritmo menos acelerado, 3,8%, totalizando US$ 128,5 milhões (cerca de R$ 641,3 milhões). Com isso, a balança comercial fechou em US$ 5 milhões (cerca de R$ 24,9 milhões) de saldo positivo.
Desempenho ficou abaixo do esperado pelo setor de higiene e beleza
Apesar de positivos, os resultados ficaram abaixo do esperado, segundo a Abihpec. De acordo com a associação, as quedas de 25,5% nas exportações para a Argentina impactaram o desempenho do setor.
Para o resto do ano, a expectativa é que os valores sigam crescendo, mas não descolem tanto do registrado em 2023. Os principais destinos dos produtos seguirão sendo a América Latina e Europa, mas com menor protagonismo da última.
Os cremes para pele, sabonetes e produtos para cabelos são os itens mais exportados pela indústria nacional.
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2023 foi ano histórico
Se os resultados foram positivos, mas ficaram abaixo das expectativas no primeiro bimestre, 2023 foi recorde. As exportações do setor de higiene e beleza chegaram a US$ 911,2 milhões (cerca de R$ 4,5 bilhões) no ano passado.
O valor aponta um crescimento de 17,4% ante o registrado em 2022.
Outro indicador que chamou a atenção foi a balança comercial, que fechou um superávit 130,2% maior do que no ano anterior, totalizando US$ 80,8 milhões (cerca de R$ 403,2 milhões).