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Vendedor de medicamento falso é preso em Campo Grande

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Um homem, de 50 anos, foi preso em flagrante em Campo Grande por vender medicamentos fitoterápicos falsos pela internet.

 

A prisão ocorreu nesta terça-feira (31), no bairro Tijuca. A polícia investiga se os produtos podem ter provocado a morte de uma pessoa no interior de São Paulo.

 

De acordo com a Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico (Denar), com o suspeito foram apreendidos 826 frascos de remédio falsificados, além de 12.390 cápsulas e 3.465 adesivos dos produtos. Também foi encontrado R$ 20,6 mil em dinheiro.

 

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A investigação, contou com o apoio da Receita Federal e da gerência dos Correios de Campo Grande, para identificar e chegar até o suspeito.

 

Na delegacia, osuspeito confessou que vendia há 3 anos os produtos falsificados para todo o país. Ele disse receber as cápsulas, já prontas, de um fornecedor de Campo Grande. Então colocava os comprimidos nos recipientes e colocava adesivos com informações falsas. Cada frasco era comercializado por R$ 25.

 

Os medicamentos eram levados até o correio, onde são distribuídos para todo o Brasil. — Foto: Lidiane Araújo/DivulgaçãoFoto: Lidiane Araújo/Divulgação

 

Conforme a polícia, o laudo dos produtos constatou a presença de ibuprofeno, um anti-inflamatório, e orfenadrina, um relaxante muscular.

 

Além de indiciado pela comercialização dos fitoterápicos falsos, o suspeito também deve ser investigado pela morte de um homem em Votuporanga (SP) e por outro estar hospitalizado em estado grave.

 

O homem que morreu consumiu o medicamento falso por dois anos. Ele era filho da vítima que esta internada e que também usou esses produtos.

 

Investigação

As investigações da Denar apontaram que o homem não tem autorização para vender o medicamento. O produto foi proibido de circular pela Anvisa, em 2009.

“Para quem compra não tem nenhuma punição, porque estão agindo de boa fé com a intenção de curar alguma doença. Segundo médicos, a ingestão desses medicamentos pode causar parada cardíaca, falência dos rins e de outros órgãos”, alertou o delegado.

 

 

Foto: Reprodução
Fonte: G1