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Preços de medicamentos especiais sobem 3,21%

Preços de medicamentos

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O preço de medicamentos comprados por hospitais para seus pacientes cresceu em abril.

 

Segundo o IPM-H (Índice de Preços de Medicamentos para Hospitais), o avanço no mês foi de 3,21%. As informações são do Estadão.

 

Esse encarecimento é considerável quando comparado ao crescimento registrado em março, de apenas 0,19%. Historicamente, o quarto mês do ano é o que apresenta o maior avanço.

 

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A título de comparação, esse foi o maior aumento desde abril de 2022, quando os preços subiram 3,57%. A inflação dos remédios ficou acima da inflação comum (+0,61%) e da dos aluguéis (-0,95%).

 

O índice é calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), em parceria com a Bionexo.

 

Preços de medicamentos em farmácias teve menor aumento

Um dos motivos pelos quais os hospitais costumam pagar mais pelos remédios em abril é o tradicional aumento anual nos preços praticados pela farmácia, que acontece na mesma época.

 

Só que o valor aprovado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) foi o menor dos últimos anos: 5,6%. Em 2021 e 2022, o reajuste superou a casa dos 10%.

 

Preços de medicamentos

 

Avanço dos medicamentos para aparelho digestivo foi o maior

O preço de medicamentos para o aparelho digestivo e metabolismo foi o que apresentou o maior crescimento: 9,48%. O pódio fecha com os destinados ao aparelho geniturinário (7,65%) e para o sangue e órgãos hematopoiéticos (4,68%).

 

No combinado dos últimos 12 meses, aqueles que mais cresceram foram os atuantes sobre o aparelho respiratório (22,36%), aparelho geniturinário (21,58%) e sangue e órgãos hematopoiéticos (4,86%).

 

No acumulado de 2022, o aumento foi de 1,95%.

 

Alta aponta viés de queda. Entenda

Mesmo com a alta significativa no mês, o balanço parcial de 2023 aponta um declínio de 1,72% e uma queda de 4,96% nos últimos 12 meses.

 

Os preços de medicamentos que mais caíram nesse cenário ampliado foram os para sistema nervoso (33,43%), aparelho cardiovascular (11,05%) e sistema musculoesquelético (6,63%).

 

 

Foto: Reprodução
Fonte: Panorama Farmacêutico