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Medicamento para colesterol tem resultado promissor

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Um medicamento para colesterol destinado a um tipo específico e potencialmente fatal da doença apresentou resultados positivos. A redução nos níveis de lipoproteína (a), também conhecida como Lp(a),  no organismo foi de 65%. As informações são do Gizmodo.

O estudo em questão foi publicado na revista especializada JAMA e é desenvolvido pelo Instítuto Cardíaco de Victoria da Universidade de Monash.

Chamado muvalapin, o remédio interfere na capacidade da Lp(a) se formar dentro do corpo humano. O novo medicamento para colesterol é oral, o que é uma inovação quando o assunto é o combate a esse tipo específico.

 

“Este medicamento é um divisor de águas de várias maneiras. Ser capaz de entregá-lo em um comprimido oral significa que será mais acessível para os pacientes”, comenta Stephen Nicholls, diretor do instituto.

 

Medicamento para colesterol Lp(a) é novidade

A lipoproteína (a) não é nenhum tipo de colesterol desconhecido. Só que o medicamento para colesterol comum, que combate o LDL, não tem o mesmo resultado contra esse tipo específico.

Devido a algumas causas genéticas, o risco de ataque cardíaco e de acidente vascular cerebral são maiores quando os índices de Lp(a) estão altos. A situação se torna ainda mais alarmante quando se tem em conta o dado de que aproximadamente 20% da população mundial vive com a condição.

Até o muvalapin, nenhum medicamento para colesterol Lp(a) por via oral havia sido desenvolvido, apenas apresentações injetáveis.

 

Leia também: Anvisa aprova medicamento para colesterol

 

Top 100 em vendas tem só cinco medicamentos para colesterol

As estatísticas sobre os medicamentos para colesterol revelam uma doença ainda negligenciada por boa parte dos brasileiros.

De acordo com a Close-Up International, apenas cinco entre os 100 remédios líderes de vendas nas farmácias nos últimos 12 meses até junho destinam-se ao tratamento da doença.

Dados do Ministério da Saúde revelam que quatro em cada 10 brasileiros têm colesterol alto e 20% dos adolescentes, de 12 a 17 anos, também apresentam índices elevados.

O fato chama a atenção principalmente no mês em que se celebra o Dia Nacional de Prevenção e Controle do Colesterol (8 de agosto).

 

 
Foto: Reprodução
Fonte: Panorama Farmacêutica