Vacinação no Sincofarma: turma de hoje esgotada, nova chance em novembro
Com a turma cheia nesta edição, o curso de Vacinação abrirá nova oportunidade para os dias 22 e 23 de novembro, garantindo mais uma chance para os interessados em se capacitar.
Nesta sexta-feira, 27 de setembro, o Conselho Federal de Farmácia (CFF), aprovou em sua 547ª Reunião Plenária, resolução que institui a prescrição farmacêutica de vacinas. De acordo com a resolução, o farmacêutico habilitado está autorizado a prescrever vacinas devidamente aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e que constem nos calendários governamentais e da Sociedade Brasileira de Imunizações.
A resolução estabeleceu que a prescrição de vacina somente poderá ser executada, exclusivamente, por farmacêutico devidamente habilitado em serviço de vacinação, com certificado de curso de pós-graduação ou formação complementar averbados no CRF da jurisdição.
O conselheiro federal de Farmácia pelo estado do Rio Grande do Sul, Roberto Canquerini, apresentou a resolução ao Plenário, juntamente com o Grupo Técnico de Trabalho sobre Vacinas do CFF e a coordenadora técnica e científica do conselho, Josélia Frade. Ele agradeceu a todos que contribuíram, ao Plenário pela confiança e enalteceu a liderança do presidente do CFF, Walter Jorge João. “A liderança do Dr. Walter, com apoio desse plenário e da assessoria técnica, está promovendo um grande avanço uma verdadeira revolução na profissão. É uma honra fazer parte desse grupo poder prestar minha parcela de contribuição”, disse.
Walter Jorge João destacou que todas as regulamentações aprovadas pelo Plenário do CFF são elaboradas com muita responsabilidade. “Elas vêm revestidas de muita propriedade e é importante frisar que não estamos apenas dando atribuições para os colegas, mas procurando instrumentalizá-los para o exercício dessas práticas que abrem campos de atuação para a nossa profissão nos âmbitos público e privado”, disse.
Pela nova resolução a prescrição de vacinas constitui uma atribuição clínica do farmacêutico e deverá atender às necessidades de saúde do paciente e estar fundamentada, em princípios éticos, em conformidade com as políticas de saúde vigentes, diretrizes e notas técnicas oficiais, protocolos atualizados de vacinação governamentais e de entidades científicas baseados nas melhores evidências científicas.
“Fazer parte desse movimento transformador é muito gratificante. Agradeço a todos que tem contribuído com este processo, especialmente, à toda equipe do curso de vacinação. Acreditamos que o farmacêutico pode contribuir com o aumento da cobertura vacinal e ser um educador frente as fake news e a hesitação vacinal, comentou, Josélia Frade.
“Cada conquista que vem desse plenário vem revestida de responsabilidades para nós, farmacêuticos. Conclamo a todos os farmacêuticos vacinadores que se mantenham sempre atualizados porque a bagagem sobre imunologia e outros temas relacionados é que vão fazer com que sejamos referência nessa área para o Brasil e o mundo”, reforçou Roberto Canquerini.
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