Artigos farmacêuticos – Resultado ficou acima das expectativas; mediana das projeções colhidas pelo Valor Data apontava para uma queda de 0,7%.
O volume de vendas do varejo restrito caiu 0,2% em agosto ante julho segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), acima da expectativa dos economistas.
A mediana das 31 projeções colhidas pelo Valor Data para a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), apontava que o volume de vendas no varejo restrito teria caído 0,7%. As estimativas oscilavam entre um piso de -1,2% e alta de 0,8%.
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Segundo o IBGE, o varejo acumula um avanço de 1,6% de janeiro a agosto de 2023 com relação ao igual período de 2022. Já no acumulado dos últimos 12 meses, o varejo atingiu alta de 1,7% em agosto.
O que teve alta e o que caiu?
Comparação mensal: Segundo o IBGE, o volume de vendas do comércio varejista teve um equilíbrio entre os segmentos pesquisados, com quatro deles registrando queda e quatro acumulando avanços na passagem de julho para agosto.
O segmento de “Outros artigos de uso pessoal e doméstico” foi o que teve maior quedae , com recuo de 4,8%. Já “Livros, jornais, revistas e papelaria” caiu 3,2%. “Móveis e eletrodomésticos” recuou 2,2% e “Tecidos, vestuário e calçados” teve uma queda de 0,4%.
Por outro lado, “Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo” registrou um avanço de 0,9% nas vendas, assim como o setor de “Combustíveis e lubrificantes”. Já “Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação” subiu 0,2%, e “Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria” avançou 0,1%.
Já entre os setores adicionais do comércio varejista ampliado, o segmento de “Veículos e motos, partes e peças” subiu 3,3% e “Material de construção” caiu 0,1%.
- Comparação anual: Na comparação confronto entre agosto de 2023 e agosto de 2022, cinco das oito atividades do varejo tiveram queda.
Artigos farmacêuticos
“Livros, jornais, revistas e papelaria” caiu 15,7%; “Outros artigos de uso pessoal e doméstico” teve recuo de 7,9%; “Tecidos, vestuário e calçados” registrou queda de 7,0%”; “Combustíveis e lubrificantes” caiu 3,5% e “Móveis e eletrodomésticos” recuou 1,5%.
No lado das altas, as três atividades que apresentaram crescimento foram “Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria”, com avanço de 6,5%; “Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação”, que subiu 6,2%; e “Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo”, com alta de 5,6%.